Mãe de Maria Katharina quebra o silêncio fala sobre pai da criança: "ele batia muito nela, chamava coisa feia com ela"
Maria Virgínia participou de reprodução simulada promovida pela Polícia Científica e falou com a imprensa sobre o ocorrido

Durante a reprodução simulada promovida pela Polícia Científica como parte das investigações sobre a morte da menina Maria Katharina Simões da Costa, encontrada enforcada no dia 8 de julho, a mãe da criança, Maria Virgínia, 48, falou pela primeira vez com a imprensa sobre o caso.
Em tom de desabafo, ela contou que após quase dois meses ainda está muito difícil de aceitar a morte da filha e fez uma série de acusações ao pai da menina, que também estava no local, acompanhando e prestando esclarecimentos aos peritos, mas que não quis gravar entrevistas.
"Ele [o pai] espancava ela, batia nela. No dia [que Maria Katharina morreu], o filho estava com ele. No depoimento, o menino disse que ele bateu nela, e ele mentiu, dizendo que não bateu", declarou.
Maria Virgínia relatou que foi ela quem encontrou o corpo da filha enforcado e que, no momento do ocorrido, estava fora da propriedade onde a família morava.
"Eu estava trabalhando e em momento nenhum ele [o pai das crianças] ligou para mim. Quando liguei, ele disse que estava chegando na UPA com o menino, que tinha levado um corte, e disse que a menina estava em casa. Ele, como sempre, todo frio. Quando cheguei em casa, me deparei com a situação. Pedi socorro, gritei muito e ninguém veio. Só ele [o pai] que chegou meia hora depois. Ela foi socorrida, mas já estava morta. Quando eu peguei estava até fria já", contou.
A mãe da vítima também justificou o pedido de medida protetiva contra o marido solicitado poucos dias após a morte da filha. Segundo ela, o pai das crianças tinha comportamento violento dentro de casa. "Até eu apanhava. O pequenininho levava puxão de orelha, era pendurado pela orelha. E ele batia muito nela, batia nas mãos e chamava coisa feia com ela. Eu entrava no meio [para defender a filha] e aí apanhávamos nós três", relatou.
Ela afirmou ainda que o filho caçula também está muito abalado com a morte da irmã e que tem apresentado alterações de comportamento, e disse ainda que se sente muitos desgastada com o andamento das investigações.
"Estou só viva. Só Deus para me dar conforto, porque eu não estou aguentando mais. Nesses dois meses não tenho sossego, todo dia é na polícia, é fazendo perguntas, é isso, é aquilo. Chega! Eu quero justiça", clamou.
Últimas notícias

Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador acontecerá em Penedo no dia 10 de abril

Estudantes da rede pública assistem concerto didático da Orquestra Sinfônica do Brasil em Penedo

Prefeito Ronaldo Lopes visita instalações da faculdade de medicina de Penedo

Prefeitura de Palmeira lança edição 2025 do Programa Mais Água Agricultor nesta quarta-feira (02)

Prefeitura de Palmeira encerra mês de homenagens às mulheres com primeira edição da “Caminhada Delas”

Caminhoneiro é vítima de emboscada na rodovia BR-101, em Porto Real do Colégio
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
