Assassino confessa, alega legítima defesa e diz que esposa presenciou chacina em Estrela de Alagoas
A versão do acusado, que confessou ter sido o autor das mortes, entretanto, contradiz totalmente a cena do crime
A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) informou, no início da tarde desta sexta-feira (16), durante entrevista coletiva, que o principal suspeito de ter cometido a chacina que deixou cinco pessoas mortas, no município de Estrela de Alagoas, alegou ter praticado o crime em legítima defesa. O homem, conhecido por “Cicinho”, disse em interrogatório que havia sido atacado primeiro por um dos homens que estavam na casa onde tudo aconteceu.
A versão do acusado, que confessou ter sido o autor das mortes, entretanto, contradiz totalmente a cena do crime. Apesar do acusado realmente apresentar uma lesão em uma das pernas, de acordo com o delegado responsável pelas investigações do caso, João Paulo Canuto, o fato dos corpos das vítimas estarem em cômodos diferentes da residência evidencia que a suposta motivação de “Cicinho” é falsa.
Durante a ação da Polícia Científica (PC), no dia em que o crime teria acontecido, nessa quinta-feira (15), foram encontrados os corpos de três homens em um dos quartos da residência, um corpo de uma mulher, que seria irmã da esposa do autor, em outro cômodo, e um último corpo, de outro homem, em outro quarto da casa.
Versão do acusado
Durante seu primeiro interrogatório, feito à PC logo após a sua prisão, ocorrida na manhã desta sexta-feira (16), Cícero (“Cicinho”) contou aos agentes que teria ido até a casa da irmã de sua esposa para buscá-la, após ela ter ligado para ele. Ele disse que a mulher estaria no local ingerindo bebida alcoólica com as vítimas da chacina, mas que não gostava que a esposa frequentasse o local.
Chegando no local, “Cicinho” disse que havia levado uma facada de um dos homens que estavam na casa, e que todas as pessoas que estavam ali haviam se reunido para atacá-lo. Diante disso, ele teria, então, cometido o crime.
Contradição entre autor e esposa
A esposa de Cícero teria dito à polícia que não havia presenciado o crime bárbaro. Segundo a mulher, ela teria saído da casa da irmã antes da chegada do esposo, e retornado somente após o crime acontecer. Segundo a polícia, a mulher teria dito que não sabia quem havia praticado os assassinatos.
Cícero, entretanto, revelou para a polícia que a esposa estaria sim no local quando tudo aconteceu, e que ela teria presenciado toda a ação.
A polícia deve seguir interrogando os envolvidos para conseguir esclarecer os fatos e instaurar o inquérito policial. Se condenado, “Cicinho” poderá receber uma pena final de até 200 anos de prisão, pelas mortes das cinco pessoas.
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