Gastos públicos para câncer de intestino devem aumentar; AL deve chegar aos 230 casos até o fim do ano
Há três anos, o SUS desembolsou aproximadamente R$ 545 milhões
A despesa do Sistema Único de Saúde (SUS) com os pacientes diagnosticados com câncer de intestino será 88% maior do que o valor gasto em 2018. A estimativa é de um estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Estimativa da mesma entidade, aponta que os casos em Alagoas podem chegar aos 230 até o fim deste ano.
Segundo o Inca, o câncer de intestino é o terceiro mais incidente na população brasileira, atrás apenas dos cânceres de mama e de próstata. A cada ano, são diagnosticados cerca de 40 mil novos casos da doença entre homens e mulheres. No Estado, a estimativa é de 90 em homens e 140 em mulheres.
Há três anos, o SUS desembolsou aproximadamente R$ 545 milhões com procedimentos hospitalares e ambulatoriais para atender pacientes com câncer colorretal, com 30 anos ou mais. Para 2030, o Inca projeta que esse gasto poderá chegar a R$ 1 bilhão.
O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.
É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.