Caso João de Assis: "Era preciso limpar", diz pai de acusados sobre cena do crime
Cinco pessoas da mesma família vão a júri popular pelo assassinato do auditor fiscal

O pai de três acusados de participar do assassinato do auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), João de Assis Pinto Neto, confirmou durante o júri popular que acontece nesta quinta-feira (31) no Fórum da Capital, que a cena do crime foi limpa. "Foi limpo sim, doutor, era preciso limpar que não ia deixar aquela sujeira. Se não me engano, quem limpou foi minha esposa e minha nora", disse durante julgamento.
Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Marcos Gomes de Araújo (irmãos) e Vinicius Ricardo de Araújo da Silva, além de responderem pelas três qualificadoras, têm o pedido de aumento de pena por ter sido o homicídio cometido contra um idoso e serão julgados, também, pelos crimes conexos de corrupção de menor e ocultação de cadáver. Porém, contra Ricardo, além destas, consta outra acusação: a de fraude processual destinada a produzir efeito em processo penal.
Além deles, Maria Selma Gomes Meira, mãe de três dos réus, também é acusada de participar do crime, enfrentando as mesmas acusações de ocultação de cadáver, corrupção de menor e fraude processual. Ela é acusada de ter limpado o sangue da vítima no local e de ter auxiliado na retirada do veículo da Sefaz-AL da cena do crime.
O caso
João de Assis, à época com 62 anos, foi brutalmente assassinado, teve o corpo queimado e desovado em um canavial. O auditor-fiscal cumpria seu papel de servidor público e teria incomodado os donos do “Ponto 29”, localizado no conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins, em Maceió, que o mataram por encontrar possíveis irregularidades fiscais em seu estabelecimento comercial.
Embasada no inquérito policial onde os depoimentos minuciam o ato covarde, a promotora de Justiça defende a pena máxima para os assassinos que, de forma individualizada, tiveram participação na execução. Além de buscar condenação por homicídio triplamente qualificado a representante ministerial lutará também que sejam condenados nos crimes conexos, como ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Ronaldo Gomes é réu confesso e disse à polícia ter matado o auditor-fiscal a facadas e apedrejamento.
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