Blog do André Avlis

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ASA: Dar importância a uma vitória irrelevante é o retrato de uma realidade triste e ruim

Após mais de 60 dias sem conseguir uma vitória, alvinegro vence o Murici, por 4 a 2, jogando em Arapiraca

23/08/2021 08h08 - Atualizado em 23/08/2021 09h09
ASA: Dar importância a uma vitória irrelevante é o retrato de uma realidade triste e ruim

Fase ruim. Desempenho horrível. Campanha desastrosa.

O ASA voltou a vencer após mais de 60 dias. Coincidentemente a segunda vitória no campeonato veio diante do único time que o alvinegro conseguiu vencer: o Murici.

Jogo que serviu, ao menos, para dar oportunidade a alguns garotos da base. 

Partida que não valia absolutamente nada. Os dois piores times do grupo duelando para não ficar na lanterna - e certamente se houvesse rebaixamento, ambos estariam lutando contra ele.

Foram três pontos sem muita importância e não há nenhuma explicação ou motivo para achar que foi algo extraordinário. É ilógico ter tal pensamento. Porque a realidade é outra.

Comemorar de forma exacerbada é mascarar ou fechar os olhos para uma campanha pífia, horrível, fraca, péssima. Fazendo isso, seja torcedor ou quem quer que seja, estará sendo complacente e conivente com um trabalho que demostrou, em todos os aspectos, ter dado errado. E muito errado.

É momento de deixar de lado o passional e usar o racional. Não há o que comemorar, muito menos achar que foi algo fabuloso. A performance neste campeonato é uma das piores da história do clube em campeonatos nacionais. Com baixo nível técnico, tático, coletivo e individual.

Então, comemorar o que, num jogo que não valia nada?

O ASA e seu torcedor não podem se apequenar a tal ponto. Não dá para ter pensamentos tão minúsculos e se contentar com tão pouco. O clube, com toda sua grandeza, não merece isso.

Não há como camuflar o que está explícito. É fazer mais do mesmo e ser incoerente com a situação vivida. Enganar a si mesmo. Encobrir o que está horrível.

É notória e sabida toda a situação extracampo do clube e toda dificuldade vivida. No entanto, não existe razão nenhuma em ter pensamentos tão pobres, que beiram a mediocridade.

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