Blog do André Avlis

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PALMEIRAS x FLAMENGO: O ápice de uma soberania disputando a "Glória Eterna"

Os dois últimos campeões da Taça Libertadores se enfrentarão neste sábado (27), no Estádio Centenário, em Montevidéo, Uruguai

26/11/2021 13h01
PALMEIRAS x FLAMENGO: O ápice de uma soberania disputando a 'Glória Eterna'

Uma hegemonia posta e imposta que chega a seu ápice: uma final de Taça Libertadores.

Palmeiras e Flamengo se enfrentarão neste sábado (27), às 17h (horário de Brasília), no Estádio Centenário, em Montevidéo, Uruguai.

Duas equipes que vêm exercendo um predomínio, nos últimos anos, dentro do futebol brasileiro. 

Entre 2015 a 2020, por exemplo, os dois clubes conseguiram títulos relevantes. Tanto no cenário nacional, quanto internacional.

O time paulista venceu a Copa do Brasil (2015 e 2020), o Brasileirão (2016 e 2018) e a Taça Libertadores (2020).

Já o rubro-negro venceu o Brasileirão (2019 e 2020), a Supercopa do Brasil (2020 e 2021), a Recopa Sul-americana (2020) e a Taça Libertadores (2019).

Tudo isso a partir da reestruturação e mudança de conceitos de gerenciamento; o que resultou, consequentemente, no aumento no poder financeiro. Cada um a seu modo e características. 

Trabalhos consistentes fora de campo que refletem dentro dele.

São fatores ou fatos concretos que ilustram com números e desempenho uma factual e existente supremacia.

SOBRE O JOGO:

São dois times extremamente qualificados. Contrastando com a diferença de características.

O Palmeiras, um time mais vertical e que não precisa ter a bola por muito tempo para chegar no gol adversário.

Tem o passe que quebra linhas, a bola longa invertida e um jogo de transição (contra-ataque) muito forte. É um time com variações táticas defensivas bem aparentes.

Ora defende com duas linhas de quatro, ora baixa os laterias em bloco médio/baixo, montando a última linha com cinco jogadores na defesa.

As dificuldades aparecem quando o adversário tem linhas adiantadas e consegue fazer o "perde pressiona" para inibir a construção de jogadas. 

Por isso, em vários momentos o time de Abel Ferreira abusa de passes longos ou forçados.

Diferente do Verdão, o Flamengo gosta de ter a bola. Usa essa arma para aproximar seus homens de ataque para que haja flutuação. Com isso aparecem as possibilidades de tabelas e infiltrações.

A liberdade de movimentação junto da flutuação dos seus atacantes são pontos fortes. Além da individualidade de determinados jogadores.

No entanto, a mesma liberdade que produz, por vezes é um problema. No perde pressiona, por exemplo:

Como os jogadores estão deslocados de suas posições na maioria das vezes, a recomposição defensiva fica desorganizada. É aí que os espaços são oferecidos para o adversário.

Além do fator do incômodo e dificuldade - natural - quando o time adversário marca com bloco baixo, linhas justas e compactadas.

Ou seja, por essa análise, percebe-se que são contrastes de estratégias e planos de jogo. Porém, em níveis altíssimos.

Não vejo um favoritismo amplo para nenhuma das equipes. Ainda mais numa decisão de jogo único.

O que podemos afirmar sem medo de errar, é que tal soberania chegou em seu apogeu. Seu ponto alto.

A disputa pela "Glória Eterna".





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