Bastidores
Paulão defende nome próprio da base petista para presidir Câmara e isolamento do Centrão de Lira
Deputado afirmou ainda que irá apoiar um nome próprio da base petista para a presidência da câmara

Em entrevista ao programa Antena Manhã, na última terça-feira (01), o deputado federal reeleito Paulão (PT) deu a entender que o possível alinhamento entre o presidente Lula e o deputado federal Arthur Lira (PP) enfrentará resistência ao menos dentro do PT. O parlamentar é a favor de um nome “puro sangue” de dentro da chapa lulista para ocupar o posto de presidente da Câmara dos deputados - posto cobiçado por Lira.
“Na última eleição da mesa o Arthur Lira foi candidato e eu votei contra. É legítimo ele pleitear ser candidato novamente, agora eu pleiteio que o PT tenha uma outra opção, o que é normal da democracia. Ele tem uma sintonia política com o presidente Bolsonaro, defende uma pauta liberal clássica. É fundamental que a câmara tenha um presidente com alinhamento político ao governo Lula”, afirmou.
Mesmo dizendo que ainda não houve nenhum diálogo no PT em relação à estratégia para governar com apoio parlamentar, Paulão crê que a melhor via para a governabilidade é o diálogo com quase todas as legendas, exceto duas: o PL de Jair Bolsonaro e o PP de Arthur Lira. Para isso, o deputado defende o “racha” entre as siglas do chamado centrão.
“O centrão é uma frente de vários partidos que convivem com o poder. A gente tem que ter a inteligência necessária para criar uma cizânia dentro do centrão, uma divisão entre eles. Podemos dialogar, citando por exemplo o MDB, O PSD do Kassab e outros partidos menores”, disse o deputado.
Paulão acredita que, desta forma, é possível formar maioria qualificada, de 308 deputados, para poder iniciar discussão sobre reformas. “Temos que fazer o isolamento, deixando de fora o PL e o PP do Ciro Nogueira e do Arthur. Se a gente isola esses dois partidos e consegue trazer os outros partidos, a gente vai ter maioria qualificada para governar e até para fazer reformas. Na verdade, temos que isolar o Bolsonarismo raiz”, disse ele, incluindo aí o PP de Lira.
O PT deve iniciar as discussões sobre a sucessão na Câmara em breve. No entanto, sinais já foram trocados tanto por Arthur Lira, quanto por Lula, de que um alinhamento mínimo entre os dois é possível, garantindo assim uma governabilidade ao presidente eleito.
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