Estados Unidos e Gana lutam para ser a terceira força do grupo G
Em um grupo dominado por Alemanha e Portugal, Gana e Estados Unidos se enfrentam nesta segunda-feira (16 de junho), na Arena das Dunas, pelo posto de terceira força do grupo G. A partida promete ter casa cheia, já que todos os quase 39 mil ingressos foram vendidos com antecedência.
Enquanto diversas seleções sofreram com lesões e cortes de seus principais jogadores, os Estados Unidos vive momentos de calmaria.
O técnico Jurgen Klinsmann terá à disposição todos os 23 jogadores convocados. Durante o período de preparação, apenas Clint Dempsey, com dores na virilha, e Timmy Chandler, dores na perna, chegaram a preocupar.
Por ter todos liberados para a partida contra Gana, o treinador alemão chegou a fazer diversos testes, principalmente no setor defensivo. No fim das contas, Cameron e Besler devem ser os titulares no miolo de zaga.
A Gana também não sofre muito com lesões, mas ainda não sabe se poderá contar com o atacante Waris, que ainda se recupera de uma lesão na coxa esquerda. Tirando isso, os titulares deverão ser os mesmos que treinaram durante toda a semana.
Bem entrosada – é praticamente a mesma desde a Copa das Confederações de 2009 -, a equipe dos Estados Unidos é conhecida pelo seu futebol pragmático, mais eficiente que bonito.
Dedicado taticamente, eles apostam nos contra-ataques para surpreender os adversários. Apesar de ser volante de origem, Michael Bradley atua na seleção dos Estados Unidos como uma espécie de meia-armador. Será pelos pés do jogador do Toronto FC que as principais jogadas de ataque dos norte-americanos começarão.
Agregado a isso, há o fato de a defesa ganesa ser bem mais fraca tecnicamente do que seu setor ofensivo. Por conta disso, os contragolpes norte-americanos poderão ser fatais.
Pelos lados de Gana, a principal aposta é explorar as laterais norte-americanas, setor sempre criticado pela mídia do país.
Com jogadores rápidos e habilidosos como Asamoah Gyan, por exemplo, a equipe africana tem nas jogadas pelas pontas suas principais chances de gol. Além disso, o meio-campo, comando por Prince Boateng e Muntari possui muita qualidade, algo necessário para alimentar os pontas durante toda a partida.
Mesmo com 31 anos, o volante Michael Essien é uma arma poderosa no banco de reservas do técnico Kwesi Appiah. Por conta de seu vigor físico e passe apurado, o jogador do Milan é capaz de desarmar e sair para o jogo com muita velocidade, algo que pode ser fundamental para os contra-ataques ganeses.
Nos Estados Unidos, a principal aposta vinda do banco de reservas também é experiente. Aos 30 anos, o veterano Eddie Johnson é capaz de jogar tanto como um ponta, criando as jogadas de velocidade nas laterais, como um centroavante, atuando de costas para a defesa.
O que mais preocupa, e por isso o fato de ele ser banco, são os números da atual temporada: em 12 jogos, o jogador do DC United balançou as redes apenas uma vez.
No entanto, o ano de 2013 foi promissor, fazendo com que a torcida torça para que o faro de gols reapareça no Mundial: 13 gols em 27 jogos.