Embora o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, tenha afirmado que Juan Roman Riquelme praticamente acertou a renovação do seu contrato com o clube argentino, o vice-presidente de futebol do Sport, Arnaldo Barros, garantiu que o Rubro-negro ainda não perdeu as esperanças de contar com o futebol do jogador. Enfim, um dirigente do clube confirmou a negociação que veio à tona sem a posição oficial da diretoria. De acordo com o vice de futebol, o meia mostrou-se receptivo à proposta do Leão, mas pediu para ouvir o que o Boca teria a oferecer.
- Estamos fazendo tudo o que é possível por Riquelme. Fizemos uma proposta, levamos o projeto para ele e para o representante e eles se mostraram receptivos. No entanto, ele disse que era ídolo do Boca e que precisava ouvir o que eles poderiam oferecer. Então, nós estamos aguardando. Pelo que estamos sabendo, ele ficou de responder ao Boca esta semana.

Para contar com o futebol de Riquelme, o Sport montou uma engenharia financeira, que conta com o apoio da fornecedora de material esportivo e um patrocinador, que condicionou o acerto como o Sport à chegada do jogador.

Com isso, o clube praticamente não teria participação no pagamento do atleta, que giraria em torno de R$ 700 mil durante 18 meses de contrato.

Cauteloso em relação ao desfecho da negociação, Arnaldo Barros explicou a importância do tempo dado a Riquelme.

- Riquelme tem uma ligação com o Boca e isso é inegável. Mas queremos contar com ele. No entanto, se for para vir, que ele saiba que terá que vir completamente. Esquecer a história na Argentina e começar uma no Sport. 

Ainda de acordo com o dirigente, caso o clube não consiga acertar com o camisa 10, a ideia é buscar outro nome que possa ser usado para propagar a marca do Sport. No entanto, para que isso aconteça, o Rubro-negro precisará dos parceiros que encontrou para negociar com Riquelme.

- Se Riquelme não acertar o projeto não morre. Temos a vontade de contratar alguém que possa nos ajudar tanto no futebol quanto na divulgação da marca. Mas, para isso, precisaremos de parcerias. Temos isso no caso de Riquelme e, caso ele não venha, teremos que buscar outra situação e fazer com que tenhamos parceiros para tornar isso possível.

Arnaldo Barros tratou de afirmar que a chegada do argentino seria um bônus, uma vez que
Régis chegará para suprir a carência no meio de campo. 

- A possível chegada de Riquelme é um diferencial. Um algo a mais. No entanto, não é uma coisa que, se não acontecer, irá nos deixar desguarnecidos. Nossa necessidade será atendida com Régis. Ele ( Riquelme) é um plus.