O presidente do Bragantino, Marco Chedid, ficou inconformado em ter um time em condições de subir para a elite paulista e não conseguir, caindo nas quartas de finais do Paulista A2 para o Batatais. Foi viajar para esfriar a cabeça. Voltou na sexta-feira e com força total. Bem ao seu estilo ele se reuniu com todos no clube, comissão técnica, funcionários e jogadores e rasgou o verbo durante quatro horas. Resultado: o técnico Léo Condé entregou o cargo neste sábado à tarde.

Mas a vida continua. Alberto, auxiliar técnico permanente, vai dirigir o time paulista contra o Brasil, terça-feira, às 19h15, em Pelotas (RS), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Marcelo Veiga, atualmente no Remo e que trabalhou por cinco anos no clube, deve estar de volta após dois anos fora.

O presidente Marco Chedid não quis confirmar o nome do novo técnico: "Estou indo para São Paulo num casamento e vou pensar no final de semana. Não vai faltar técnico querendo dirigir o Bragantino, mas quero alguém que venha disposto a brigar pelo aceso porque não estou aqui para jogar dinheiro fora" - afirmou, irritado.

De outro lado, Léo Condé e sua comissão técnica devem acertar com o Sampaio Corrêa, que dirigiu ano passado e fez boa campanha na Série B. Nesta semana o time maranhense demitiu Petkovic, que perdeu o título estadual para o Moto Club.

Por coincidência, tanto Sampaio como Bragantino estão nas últimas posições da tabela, com nenhum ponto e duas derrotas seguidas. A partir de agora vão começar a pensar em como sair das últimas posições para não ter problemas com o rebaixamento.

Há informações que o Bragantino estaria interessado em repatriar Marcelo Veiga, atual treinador do Remo (PA) na série C.