Alagoano, Maurício sonha com ouro olímpico no vôlei masculino
Uma medalha olímpica não fica só para quem sobe no pódio e a carrega no peito. Os treinadores não recebem, mas contam o título no currículo. Os torcedores muito menos, mas se sentem donos dos ouros, pratas e bronzes dos atletas nacionais. A seleção masculina de vôlei está à caça do primeiro lugar da Rio 2016. Faltam dois jogos. Atuando em casa, os jogadores recebem o apoio de muitos parentes, que também querem aproveitar o gostinho da conquista. Na família do ponteiro Maurício Borges, uma Olimpíada tem valor ainda mais especial. O sonho de estar no maior evento esportivo mundial está vivo, sendo realizado, de certo modo, pela mãe e o irmão mais velho, que são ex-atletas.
Marilda Borges, a mãe, jogou pelo CRB e também defendeu as cores do Brasil. Chegou a conquistar um campeonato Sul-Americano, no Chile. O irmão Everthon e o caçula foram vice-campeões da Superliga pelo Minas Tênis, na temporada 2009/2010. Marilda e Everthon, que não chegaram a uma Olimpíada, ver Maurício é como se eles tivessem, mesmo aposentados, alcançado um objetivos.
- Acompanhar uma Olimpíada no Brasil é um momento ímpar, ainda mais com o Maurício jogando. É um sonho que está sendo realizado, tanto pra ele, como para a nossa família e para os amigos que nos acompanham e torcem por nós e por ele – explicou o irmão.
Marilda e Everthon estão quase entrando em quadra. Com o pai, Erivaldo, eles não perdem uma partida. Viram Maurício ser o maior pontuador no jogo contra o Canadá, na vitória por 3 sets a 1. A família marca presença e grita quase em dobro, já que dois importantes membros da torcida particular, levaram falta: a esposa do jogador, Faby, e a filha Valentina.