Volante do Salgueiro lamenta decisão do STF que proibe vaquejadas
De férias, após o fim da participação do Salgueiro na Série C do Campeonato Brasileiro, o volante Moreilândia aproveita os momentos longe dos gramados para curtir a família, rever os amigos e praticar um esporte que na última semana foi tema de discussão no Superior Tribunal Federal (STF). Quando está sem chuteiras e o uniforme do Carcará do Sertão, o jogador pernambucano monta em seu cavalo e assume o papel de vaqueiro.
"Minha ligação com a vaquejada começou desde criança. Meu avó e meu pai me apoiavam nesse esporte. Compravam os cavalos para mim e eu sempre estava nas vaquejadas me divertindo. Vaquejada é diversão, é encontrar amigo, é estar mais a família. As vezes fico triste por não ter tanto tempo para estar nas vaquejadas. Como tenho meu trabalho, não posso participar sempre, mas fico assistindo pela TV e sempre estou em contato com meus amigos vaqueiros" – afirma Moreilândia.
"O Camisa 8 do time sertanejo, que carrega nos gramados o nome de sua cidade natal, engrossa o coro daqueles que não ficaram nada satisfeitos com a decisão da Suprema Corte. Por seis votos a cinco, os ministros decidiram que a tradicional prática da vaquejada é inconstitucional. A decisão do STF derrubou uma Lei do Ceará que regulamentava a atividade no estado. Mesmo sendo uma ação que questionava a legislação cearense, o entendimento da Corte poderá ser aplicado em outros estados e no Distrito Federal.
"Achei uma falta de respeito com toda a classe vaqueira e com todos nós nordestino que somos amante da vaquejada. Tem muita coisa no Brasil que eles deveriam proibir em vez de querer acaba com o esporte vaquejada" – reclama o jogador-vaqueiro.
Na temporada 2017, o Salgueiro mais uma vez disputará a Série C e estará no grupo do ASA