Vice do Internacional sugere ao árbitro Chicão: "Tinha que se aposentar"
Após o empate sem gols no clássico com o Grêmio pela Série A do Campeonato Brasileiro, o vice-presidente de futebol do Internacional, Fernando Carvalho, não poupou críticas ao árbitro da partida, Francisco Carlos do Nascimento (AL), e ainda sugeriu uma nova profissão. O jogo foi marcado por polêmicas, brigas e até choro de Rodrigo Dourado, volante colorado.
A revolta se deve principalmente ao lance que gerou as expulsões de Edílson, do Grêmio, e Rodrigo Dourado, do Internacional. Segundo Fernando, o árbitro se deixou levar pela pressão quando deveria expulsar apenas o jogador tricolor. No lance, Edilson abriu uma sequência de socos em Rodrigo Dourado, que não reagiu, mas também foi expulso.
O vice de futebol disse que é normal o Gre-Nal ficar marcado por um futebol pouco vistoso. No entanto, deixou clara sua inconformidade. A atitude de Edílson, ao desferir uma série de socos em Dourado, também foi criticada pelo dirigente.
– Gre-Nal é assim sempre. Dificilmente tem bola rolando. Houve muita violência. O árbitro foi lamentável. O Dourado foi agredido pelo Edílson. Foi ridículo o que o Edílson fez. Um cara civilizado, deu três, quatro, cinco socos. (O árbitro) Não teve coragem e expulsou o Dourado também. Esse árbitro tinha que se aposentar. Quem sabe o contratam para comentarista. Ele acabou. Vai para casa, trabalha em outro ramo – esbravejou o dirigente.
Enquanto era questionado, Carvalho manteve o discurso veemente. Reiterou que o árbitro prejudicou o andamento do clássico com atitudes consideradas por ele equivocadas.
– O árbitro foi ruim para o jogo, com inversão de faltas. Expulsou o Edílson e o Dourado indevidamente. Não reclamo como o Grêmio reclama. Temos que evoluir e resolver os problemas. Hoje foi um árbitro ruim – emendou.
Sobre o jogo, elogiou a postura defensiva da equipe, que conteve os avanços de Luan e seus companheiros. O desempenho do sistema fez o Inter somar um ponto que ajuda na luta contra o rebaixamento, embora reconheça que o ataque ainda deixe a desejar: