Nesse período de preparação para a temporada 2017, uma das preocupações é com a regularização dos atletas contratos. Os custos são consideráveis para os clubes, e os profissionais da área correm para superar a burocracia, diante de prazos geralmente curtos.

A Federação Alagoana de Futebol (FAF) está de recesso e retorna as atividades no dia 09 de janeiro, quando começa a corrida para entregar a documentação, que será encaminhada para a CBF. De acordo com o supervisor Beto Lima, tudo está sendo providenciado para que os atletas estejam com seus nomes publicados no BID até o dia 22, data de início do campeonato alagoano.

Valores

Os custos referentes as transferências variam de acordo com as federações de origem.  O supervisor citou alguns exemplos, começando pela Federação Paulista que cobra R$ 750,00. A Federação Carioca cobra mil reais por cada transferência. As demais federações cobram R$ 900,00.

Mas, de acordo com Beto Lima, existem outros custos. “Na CBF você tem um encargo de R$ 100,00 por contrato, mais a taxa da Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP), que varia entre R$ 70,00 a 100,00, de acordo com o tempo de contrato. Além disso existe uma taxa extra, cobrada em alguns contratos, no valor de R$ 350,00”, Com isso, o custo final de uma regularização fica em torno de R$ 1.400,00 a R$ 1.500,00.

Transferência internacional

O ASA tem um jogador cuja transferência é internacional, trata-se do zagueiro Arlindo. O que chama atenção é que nas transferências internacionais não existem custos, “o que complica é apenas a questão do fuso horário e as normas existentes em cada país, temos que ficar sempre monitorando”, concluiu o supervisor.

Tempo de trabalho

Beto Lima tem 22 anos de trabalho no ASA, sendo que está nessa área de documentação desde 2002. Ele faz um trabalho conjunto com Marcelo de Jesus, que atua na gerência de futebol do clube.