Ex-ASA, lateral do Paraná alerta para dificuldades do gramado em Arapiraca
O Paraná se prepara para a primeira partida contra o ASA, pela terceira fase da Copa do Brasil, com informações privilegiadas de dois conhecedores do clube. Os laterais Igor Cariús e Júnior chegaram ao Tricolor no início da temporada depois de passagem pela equipe alagoana. Entre os detalhes, Igor contou que o clube costuma deixar o campo pesado para os times visitantes. O Paraná está em Maceió, onde treina na tarde desta quarta-feira no CT do CSA. A equipe chega em Arapiraca somente nesta quinta-feira, dia do jogo.
"Quando a gente estava lá, é o que a gente fazia muito: deixava o campo pesado para, quando os times caíssem lá dentro, sentissem. Acho que vamos ter dificuldade nisso, mas nosso campo está com a grama alta e vai dar quase igual", completou o lateral.
Igor disputou a Série C pelo clube alagoano e foi lá que passou de zagueiro para lateral. Atualmente ele é um dos jogadores mais utilizados no lado esquerdo pelo técnico Wagner Lopes. Ele deve ser escalado novamente nesta quinta, como aconteceu na vitória de 2 a 0 sobre o Bahia, que valeu a classificação.
"É uma grande expectativa reencontrar o clube por onde passamos, ainda mais nesta nova etapa da nossa carreira aqui no Paraná. Estamos muito felizes com o momento da equipe e teremos total atenção com ASA, que tem um time forte e organizado", completou.
O outro "espião" de Wagner Lopes é seu o lateral-direito, Júnior, que nasceu na cidade de Pão de Açúcar, em Alagoas. Júnior também foi escalado pelo treinador paranista na última partida pela Copa do Brasil, mas divide a posição com Diego Tavares. Além da expectativa da partida, ele conta que terá a chance de rever amigos de seu antigo clube. "Será muito bom rever amigos de clube e mais especial ainda é ter aqui no Paraná Clube colegas de lá. Estamos preparados e focados pro jogo. As amizades ficam aqui fora", destacou Júnior.
Um provável Paraná para o duelo com o ASA conta com Léo; Júnior, Airton, Eduardo Brock e Igor; Gabriel Dias, Alex Santana, Matheus Carvalho, Guilherme Biteco (Jonas Pessalli) e Diego Tavares; Ítalo. Um dos trunfos do Tricolor é a força defensiva. São apenas cinco gols sofridos em 12 partidas.