Um ano depois, Tite revê o Equador, e Brasil pode ser campeão das eliminatórias
O cenário era complicado: pressão fora de campo, maus resultados dentro dele. Sem o respeito dos rivais, a Seleção ocupava a sexta posição nas eliminatórias para a Copa de 2018 – fora até da repescagem. Um ano depois, muita coisa mudou. Quis o destino que o adversário desta quinta fosse o mesmo Equador da estreia de Tite. Mas, agora, contra um novo Brasil.
Tanto que a boa fase pode ser mais uma vez coroada em caso de vitória na Arena do Grêmio. Se derrotar o Equador e a Colômbia não vencer a Venezuela, fora de casa, o Brasil vai conquistar o título das eliminatórias com três rodadas de antecedência.
Quando iniciou o trabalho na altitude de Quito, em 1º de setembro de 2016, Tite tentava resgatar a confiança da Seleção. A vitória por 3 a 0 foi só o primeiro passo. Quase 365 dias depois, as dez vitórias (sendo oito pelas eliminatórias) em 11 jogos representam muito mais do que apenas estatísticas: primeiro a garantir a classificação para o Mundial da Rússia e novamente líder do ranking da Fifa, o Brasil recuperou seu prestígio.
As principais mudanças foram mesmo fora de campo. Porque dentro dele, Tite pode até mesmo repetir a escalação titular que enfrentou o Equador há um ano. Desde então, a única alteração foi a entrada de Philippe Coutinho na vaga de Willian. Para o jogo desta quinta, o meia do Chelsea saiu na frente na disputa ao treinar entre os titulares nos últimos dias. Coutinho, que se recupera de dores nas costas e ainda não jogou pelo Liverpool na temporada 2017/18, deve começar no banco.
Com 33 pontos, o Brasil liderança as eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2018 com folga. A vantagem para o segundo colocado é de nove pontos. A bola rola nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena do Grêmio. O Equador, que liderava a competição quando Tite estreou pela Seleção, agora ocupa apenas a sexta posição.