Sem dinheiro, direção do Penedense enfrenta dificuldades para pagar os jogadores
O time do Penedense, que revelou o atacante Marinho (atualmente no futebol chinês), lidera o campeonato alagoano da segunda divisão, mas, enfrenta uma grave crise. De acordo com o regulamento, a equipe já concluiu sua participação na competição, uma vez que folga na última rodada. Os jogadores foram liberados, mas, sem dinheiro, alguns deles dizem não ter nem como voltar para casa.
Fundado em 1909, é o clube mais antigo em atividade no Estado. Há, no atual elenco, atletas que querem voltar até para suas cidades de origem como Capela, Arapiraca, Pão de Açúcar, Salvador-BA, São Paulo e Natal-RN. No entanto, reclamam que não receberam seus salários e que os atrasos variam de dois a três meses.
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O Presidente do Penedense, Valdemir Alves, admitiu que a situação é complicada porque faltam recursos. Ele tenta ainda receber em torno de R$ 85 mil, pela negociação do atacante Marinho com Changchung Yatai, da China. Até o jogador cuidou da documentação para provar ter sido formado no clube e, com isso, agilizar o processo do mecanismo de solidariedade da Fifa.
Sobre a situação dos jogadores, o dirigente declarou que apenas um atleta não conseguiu viajar. ”O Willian está aguardando [receber o dinheiro da passagem] porque o local dele é mais distante. Ele mora em Salvador, mas a gente está resolvendo isso”. Quanto aos demais, disse que alguns não viajaram porque não quiseram.
Valdemir disse também que os recursos da negociação de Marinho resolveriam o problema. “Já foi mandada a documentação e estamos aguardando só a CBF mandar o histórico para a Federação Alagoana para a gente dar entrada”, explicou.