Após retorno ao ASA, Ciel vai usar camisa 99 no amistoso contra o Flamengo-PE
Amistoso será em Arapiraca, no Estádio Fumeirão
Jociel Ferreira da Silva é determinado em campo. O atacante Ciel é um craque. Ou simplesmente o craque aos olhos da torcida alvinegra. Ele mirou no número 99 e se tornou sua marga numérica no futebol.
Neste sábado (12) contra o Flamengo Sport Clube, de Arcoverde (PE), Ciel vai vestir a camisa 99. Ela não estava pronta na sua estreia no amistoso contra o Confiança, de Aracaju (SE).
O atacante estreou 2019 com a camisa número 10. Assim, Ciel marcou seu primeiro gol pelo ASA, no Estádio Proletário Sabino Ribeiro.
Agora ele se vestirá como gosta. Como se sente à vontade em campo. E como a torcida do Gigante de Alagoas quer ver. Quem vier ao Estádio Coroacy da Mata Fonseca, a partir das 17h, verá.
A história e a luta
Após um desses treinos no campo do Fumeirão Ciel contou a história da camisa 99. Tudo começou com a inspiração que teve com o ídolo Ronaldo, o fenômeno. Foi nesses meados que nasceu a 99.
Depois Ciel ultrapassou a fronteira do país e partiu para os Emirados Árabes. Por lá, o se tornou ídolo vestindo a camisa 99.
“Foram oito anos de muita luta e história. Conseguimos dois títulos. Fiz 14 gols e 12 assistências com a 99. Minha vida mudou”, relatou Ciel sob o céu de Arapiraca.
A fama lhe trouxe muitos amigos de farra, bebidas e muita diversão. Dinheiro também. Mas, o garoto de Caruaru quase que se iludiu com tudo isso. E a vida de um jogador poderia se perder na ilusão da luxúria e na máxima de que ‘tudo posso, enquanto tenho’.
Ciel parou. Largou a bebida e as badaladas festas da vida. Segundo ele, encontrou Jesus. Ciel se converteu.
Hoje é evangélico. Profere palavras bíblicas e cita João 1:1,2 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”.
“Quero ser um homem de Deus e reconquistar tudo que perdi. Hoje tenho paz e alegria. Vivo para minha família. Sou do Senhor Jesus Cristo”.
Ciel afirma que hoje brinca, participa de festas com amigos e familiares, mas tudo sem a bebida. Aos 36 anos se sente um menino. Está bem fisicamente e joga futebol por amor. “O que vier, Glória a Deus”, cita sorrindo e deixa o campo direto para o vestiário do ASA.