Brasil
Vocalista do RPM fala ao Portal 7 Segundos sobre o novo CD Elektra
Novo trabalho tem 12 músicas inéditas, além de sete faixas remixadas<br />
26/02/2012 10h10
PAULO MARCELLO
Repórter
O RPM acaba de lançar o CD duplo Elektra. Um dos discos traz 12 canções inéditas, entre elas “Dois Olhos Verdes” e “Vidro e Cola”. O outro, dedicado às pistas de dança, tem sete faixas remixadas pelo DJ Joe K.
A banda, que fez sucesso com os álbuns Revoluções por minuto (1985) e Rádio pirata ao vivo (1986), encerrou a promissora carreira depois de briga entre os integrantes. Anos depois, na onda do revival, volta à estrada. “Quisemos retomar a carreira de onde paramos, fazendo novo disco com tudo o que aprendemos nesses anos. Não temos problema nenhum com o passado, mas agora a fase é outra”, diz o vocalista Paulo Ricardo.
A volta aos palcos, com a formação original (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo P.A. Pagni), ocorreu em abril de 2011 e canções novas haviam sido lançadas no site oficial do RPM, mas o disco físico só saiu agora, pela Building Records. “As diferenças foram resolvidas com maturidade e 2011 foi um aquecimento para 2012”, garante Paulo Ricardo.
Confira em 7 Perguntas no 7 Segundos:
7 Segundos: Após todos esses anos de união e separação, como as cabeças e os humores estão prontos para uma nova fase do RPM?
Paulo Ricardo: Estamos focados nesse novo projeto e, claro, apostando que será duradouro. Temos uma relação de amizade e respeito. Quando a banda se encontra para tocar, pode passar o tempo que for a química e o entrosamento é muito instantâneo. Desde 20 de maio do ano passado quando estreamos oficialmente no Credicard Hall em São Paulo para a turnê Elektra, percebemos que os fãs estão gostando do novo trabalho, das novas canções. Com fome de bola, cheios de tesão e com a experiência dos anos, o RPM, que hoje se posiciona como “classic rock”, está de volta para ficar!
7 Segundos: Paulo, em algum momento você quis que sua carreira solo tivesse o mesmo impacto que teve o RPM nos anos 80 e por isso foram muitos os formatos com RPM, PR5 e vários CDs gravando rock, blues e as baladas românticas?
Paulo Ricardo: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Cada trabalho tem suas características próprias, que refletiam o meu estado de espírito na época. Independente do sucesso ou impacto, como você diz, de cada um, assino embaixo de todos eles.
7 Segundos: Fiquei surpreso ao ver e ouvir o RPM em Maceió, no final de 2011, lançando o CD Elektra, tocando “Wish You Where Here”, do Pink Floyd com a incidental “Dois” da sua carreira. Todos amaram. Mas isso quer dizer que sempre que possível a banda vai introduzir hits do PR nos shows e nos discos?
Paulo Ricardo: Não necessariamente. “Dois” caiu como uma luva naquele set acústico, despretensioso, e ano passado fizemos “Tudo por Nada” num show. Talvez façamos “Imagine” em algum momento, mas não devemos fazer outras canções da minha carreira solo, temos um novo cd e estamos loucos para mostrá-lo ao vivo.
7 Segundos: O som do RPM do Elektra é um mix entre o eletrônico e o inovador, passando pela balada “Vidro e Cola”, que tem tudo pra tocar nas rádios populares e nas FMs mais dançantes. É esse o RPM que vai lançar outros discos em breve ou essa é apenas uma fase experimental, assim como foi o U2 com Discotheque?
Paulo Ricardo: Não, o RPM sempre foi uma banda que mesclou Eletrônico com Rock e o Elektra é uma continuação do nosso trabalho. Com certeza esse é o RPM que vai lançar outros discos em breve.
7 Segundos: O RPM foi o grupo que lançou, nos anos 80, o formato mais profissional e inovador de shows com raio laser e super produção. A ideia da turnê Elektra é chegar a um mega show num estádio de futebol com várias carretas de som e iluminação para a gravação do DVD ao vivo?
Paulo Ricardo: Desde o início da nossa turnê, em São Paulo, demos prioridade à produção, retomando, inclusive, a utilização de nossas marcas registradas como a caveira de Rádio Pirata e o raio laser. O repertório é fantástico. O novo CD traz doze faixas inéditas, canções dançantes que irão animar os fãs que estarão no show.
7 Segundos: As novas bandas ganham uma superexposição e caem no ostracismo muito rápido. Foi isso que ocorreu com o RPM nos anos 80 ou neste caso a culpa foi da falta de estrutura de vocês pra manter o trampo? E hoje, a banda conseguiria viver àquela coisa do RPMania?
Paulo Ricardo: A banda segue trabalhando, dando sempre o melhor pros fãs. O que aconteceu conosco foi que éramos muito jovens e estávamos completamente esgotados. Fazíamos muitos shows e participações na mídia e tivemos que parar. Não caímos no ostracismo, cada um deu início a atividades diversas ligadas à música. Schiavon foi trabalhar na Rede Globo, eu fiz carreira solo, depois montei o PR-5 com o P.A e o Deluqui tocou por um tempo com o Engenheiros do Havaí e depois também fez carreira solo, enfim. Resolvemos voltar com o RPM porque sentíamos muita falta dessa coisa do dia-a-dia entre nós quatro e toda a energia positiva que a banda traz.
7 Segundos: Antes da última separação um trabalho foi gravado incluindo uma composição de Chico Buarque, “Construção”, cujo trecho foi apresentado no Criança Esperança, da Rede Globo. Um especial foi gravado em 2003 no programa Lual MTV e ainda não foi lançado em DVD. O que vai acontecer com este material?
Paulo Ricardo: Talvez em março ou abril lancemos um DVD ao vivo, mas antes queremos colocar um número maior de músicas em nosso repertório até para que nossos fãs possam conhecer melhor as novas canções. Sobre o Lual MTV, ainda não iremos disponibilizar esse material em DVD ou CD.
Repórter
O RPM acaba de lançar o CD duplo Elektra. Um dos discos traz 12 canções inéditas, entre elas “Dois Olhos Verdes” e “Vidro e Cola”. O outro, dedicado às pistas de dança, tem sete faixas remixadas pelo DJ Joe K.
A banda, que fez sucesso com os álbuns Revoluções por minuto (1985) e Rádio pirata ao vivo (1986), encerrou a promissora carreira depois de briga entre os integrantes. Anos depois, na onda do revival, volta à estrada. “Quisemos retomar a carreira de onde paramos, fazendo novo disco com tudo o que aprendemos nesses anos. Não temos problema nenhum com o passado, mas agora a fase é outra”, diz o vocalista Paulo Ricardo.
A volta aos palcos, com a formação original (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo P.A. Pagni), ocorreu em abril de 2011 e canções novas haviam sido lançadas no site oficial do RPM, mas o disco físico só saiu agora, pela Building Records. “As diferenças foram resolvidas com maturidade e 2011 foi um aquecimento para 2012”, garante Paulo Ricardo.
Confira em 7 Perguntas no 7 Segundos:
7 Segundos: Após todos esses anos de união e separação, como as cabeças e os humores estão prontos para uma nova fase do RPM?
Paulo Ricardo: Estamos focados nesse novo projeto e, claro, apostando que será duradouro. Temos uma relação de amizade e respeito. Quando a banda se encontra para tocar, pode passar o tempo que for a química e o entrosamento é muito instantâneo. Desde 20 de maio do ano passado quando estreamos oficialmente no Credicard Hall em São Paulo para a turnê Elektra, percebemos que os fãs estão gostando do novo trabalho, das novas canções. Com fome de bola, cheios de tesão e com a experiência dos anos, o RPM, que hoje se posiciona como “classic rock”, está de volta para ficar!
7 Segundos: Paulo, em algum momento você quis que sua carreira solo tivesse o mesmo impacto que teve o RPM nos anos 80 e por isso foram muitos os formatos com RPM, PR5 e vários CDs gravando rock, blues e as baladas românticas?
Paulo Ricardo: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Cada trabalho tem suas características próprias, que refletiam o meu estado de espírito na época. Independente do sucesso ou impacto, como você diz, de cada um, assino embaixo de todos eles.
7 Segundos: Fiquei surpreso ao ver e ouvir o RPM em Maceió, no final de 2011, lançando o CD Elektra, tocando “Wish You Where Here”, do Pink Floyd com a incidental “Dois” da sua carreira. Todos amaram. Mas isso quer dizer que sempre que possível a banda vai introduzir hits do PR nos shows e nos discos?
Paulo Ricardo: Não necessariamente. “Dois” caiu como uma luva naquele set acústico, despretensioso, e ano passado fizemos “Tudo por Nada” num show. Talvez façamos “Imagine” em algum momento, mas não devemos fazer outras canções da minha carreira solo, temos um novo cd e estamos loucos para mostrá-lo ao vivo.
7 Segundos: O som do RPM do Elektra é um mix entre o eletrônico e o inovador, passando pela balada “Vidro e Cola”, que tem tudo pra tocar nas rádios populares e nas FMs mais dançantes. É esse o RPM que vai lançar outros discos em breve ou essa é apenas uma fase experimental, assim como foi o U2 com Discotheque?
Paulo Ricardo: Não, o RPM sempre foi uma banda que mesclou Eletrônico com Rock e o Elektra é uma continuação do nosso trabalho. Com certeza esse é o RPM que vai lançar outros discos em breve.
7 Segundos: O RPM foi o grupo que lançou, nos anos 80, o formato mais profissional e inovador de shows com raio laser e super produção. A ideia da turnê Elektra é chegar a um mega show num estádio de futebol com várias carretas de som e iluminação para a gravação do DVD ao vivo?
Paulo Ricardo: Desde o início da nossa turnê, em São Paulo, demos prioridade à produção, retomando, inclusive, a utilização de nossas marcas registradas como a caveira de Rádio Pirata e o raio laser. O repertório é fantástico. O novo CD traz doze faixas inéditas, canções dançantes que irão animar os fãs que estarão no show.
7 Segundos: As novas bandas ganham uma superexposição e caem no ostracismo muito rápido. Foi isso que ocorreu com o RPM nos anos 80 ou neste caso a culpa foi da falta de estrutura de vocês pra manter o trampo? E hoje, a banda conseguiria viver àquela coisa do RPMania?
Paulo Ricardo: A banda segue trabalhando, dando sempre o melhor pros fãs. O que aconteceu conosco foi que éramos muito jovens e estávamos completamente esgotados. Fazíamos muitos shows e participações na mídia e tivemos que parar. Não caímos no ostracismo, cada um deu início a atividades diversas ligadas à música. Schiavon foi trabalhar na Rede Globo, eu fiz carreira solo, depois montei o PR-5 com o P.A e o Deluqui tocou por um tempo com o Engenheiros do Havaí e depois também fez carreira solo, enfim. Resolvemos voltar com o RPM porque sentíamos muita falta dessa coisa do dia-a-dia entre nós quatro e toda a energia positiva que a banda traz.
7 Segundos: Antes da última separação um trabalho foi gravado incluindo uma composição de Chico Buarque, “Construção”, cujo trecho foi apresentado no Criança Esperança, da Rede Globo. Um especial foi gravado em 2003 no programa Lual MTV e ainda não foi lançado em DVD. O que vai acontecer com este material?
Paulo Ricardo: Talvez em março ou abril lancemos um DVD ao vivo, mas antes queremos colocar um número maior de músicas em nosso repertório até para que nossos fãs possam conhecer melhor as novas canções. Sobre o Lual MTV, ainda não iremos disponibilizar esse material em DVD ou CD.
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