Polícia
Mulheres devem ficar atentas à osteoporose pós-menopausa
Problema é ocasionado pela queda da produção hormonal
07/03/2012 17h05
Ondas de calor, suores noturnos, irritabilidade, insônia. Com tantos sintomas, fica quase impossível ignorar a chegada da menopausa, que acomete o sexo feminino geralmente entre os 40 e os 45 anos. Uma das condições trazidas com o processo, no entanto, é bem mais silenciosa: trata-se da osteoporose, comum entre as mulheres que passam pela queda da produção hormonal.
O problema é causado pela deficiência do estrógeno – hormônio feminino produzido no ovário –, o que faz com que as taxas de cálcio do organismo fiquem abaixo do recomendado. Marcada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea, a doença não apresenta sintomas e pode se instalar sem que a paciente se dê conta.
Segundo o médico Marcos Martins, técnico da gerência de Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a condição pode começar pela osteopenia, caracterizada pela diminuição da densidade dos ossos. “A partir disso, pode acontecer a evolução para a osteoporose propriamente dita, diminuindo ainda mais essa densidade e levando à fraturas”, explica.
Ele também ressalta que, apesar de também ocorrer em homens, a doença acomete muito mais o sexo feminino. “Apesar de também ter queda da testosterona com o passar dos anos, o homem ainda continuam produzindo esse hormônio, ficando protegidos. Tanto que para eles a avaliação de osteoporose é recomendada apenas a partir dos 70 anos”, diz.
Para as mulheres, essa avaliação médica deve começar a partir do início da menopausa, geralmente a partir dos 40 anos. O diagnóstico é feito por meio da densitometria óssea – uma espécie de radiografia do corpo. Além disso, também é importante a realização de consultas periódicas com um clínico geral ou ginecologista, que poderão analisar o quadro geral.
Prevenção e tratamento
O especialista ressalta que a melhor maneira de prevenir tanto a osteoporose quanto outras complicações trazidas pela menopausa é adotar um estilo de vida saudável. A primeira medida é seguir uma dieta balanceada e natural. Apostar em alimentos ricos em cálcio também é uma das pedidas. Entre eles, estão leite, queijos, iogurtes, legumes e verduras e cereais.
“Como complemento, temos a atividade física de resistência, que pode ser a musculação. A caminhada também ajuda, principalmente pela exposição ao sol, que ajuda na absorção da vitamina D, outro fator importante para a saúde dos ossos. Essa vitamina também é encontrada nos alimentos, mas sua maior fonte é mesmo a exposição ao sol”, afirma Marcos Martins.
Ele também acrescenta que essa exposição deve ser feita durante 10 minutos sem o uso de protetor solar. “Com o uso dos bloqueadores, a absorção da vitamina cai 99%. Então o que fazer? O mais recomendado é ficar esse tempo mínimo sem o protetor nos membros superiores. Depois disso, a mulher pode colocá-lo e sair para sua caminhada normal”, lembra.
Já os tratamentos da osteoporose variam e podem ir desde a adoção desses cuidados para evitar sua evolução até o uso de suplementos vitamínicos e de medicação. “Temos diversos tipos de medicamentos e, com uma avaliação rigorosa, pode ser recomendada até a reposição hormonal, feita com adesivos, comprimidos ou gel, mas isso depende das condições de saúde da paciente”.
“Isso, no entanto, é recomendado apenas para as mulheres sem histórico de câncer de mama na família e outros problemas de saúde. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de cafeína, que diminui a absorção do cálcio, também podem ajudar”, afirma o técnico da Sesau, lembrando que a deterioração óssea pode levar a diversas faturas – as principais ocorrem na coluna, no quadril e nos pulsos.
O problema é causado pela deficiência do estrógeno – hormônio feminino produzido no ovário –, o que faz com que as taxas de cálcio do organismo fiquem abaixo do recomendado. Marcada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea, a doença não apresenta sintomas e pode se instalar sem que a paciente se dê conta.
Segundo o médico Marcos Martins, técnico da gerência de Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a condição pode começar pela osteopenia, caracterizada pela diminuição da densidade dos ossos. “A partir disso, pode acontecer a evolução para a osteoporose propriamente dita, diminuindo ainda mais essa densidade e levando à fraturas”, explica.
Ele também ressalta que, apesar de também ocorrer em homens, a doença acomete muito mais o sexo feminino. “Apesar de também ter queda da testosterona com o passar dos anos, o homem ainda continuam produzindo esse hormônio, ficando protegidos. Tanto que para eles a avaliação de osteoporose é recomendada apenas a partir dos 70 anos”, diz.
Para as mulheres, essa avaliação médica deve começar a partir do início da menopausa, geralmente a partir dos 40 anos. O diagnóstico é feito por meio da densitometria óssea – uma espécie de radiografia do corpo. Além disso, também é importante a realização de consultas periódicas com um clínico geral ou ginecologista, que poderão analisar o quadro geral.
Prevenção e tratamento
O especialista ressalta que a melhor maneira de prevenir tanto a osteoporose quanto outras complicações trazidas pela menopausa é adotar um estilo de vida saudável. A primeira medida é seguir uma dieta balanceada e natural. Apostar em alimentos ricos em cálcio também é uma das pedidas. Entre eles, estão leite, queijos, iogurtes, legumes e verduras e cereais.
“Como complemento, temos a atividade física de resistência, que pode ser a musculação. A caminhada também ajuda, principalmente pela exposição ao sol, que ajuda na absorção da vitamina D, outro fator importante para a saúde dos ossos. Essa vitamina também é encontrada nos alimentos, mas sua maior fonte é mesmo a exposição ao sol”, afirma Marcos Martins.
Ele também acrescenta que essa exposição deve ser feita durante 10 minutos sem o uso de protetor solar. “Com o uso dos bloqueadores, a absorção da vitamina cai 99%. Então o que fazer? O mais recomendado é ficar esse tempo mínimo sem o protetor nos membros superiores. Depois disso, a mulher pode colocá-lo e sair para sua caminhada normal”, lembra.
Já os tratamentos da osteoporose variam e podem ir desde a adoção desses cuidados para evitar sua evolução até o uso de suplementos vitamínicos e de medicação. “Temos diversos tipos de medicamentos e, com uma avaliação rigorosa, pode ser recomendada até a reposição hormonal, feita com adesivos, comprimidos ou gel, mas isso depende das condições de saúde da paciente”.
“Isso, no entanto, é recomendado apenas para as mulheres sem histórico de câncer de mama na família e outros problemas de saúde. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de cafeína, que diminui a absorção do cálcio, também podem ajudar”, afirma o técnico da Sesau, lembrando que a deterioração óssea pode levar a diversas faturas – as principais ocorrem na coluna, no quadril e nos pulsos.
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