Brasil
Suspeito de matar e comer carne humana diz que cumpria 'missão'
Durante entrevista, admitiu ter matado as três vítimas, mas não quis ser chamado de assassino<br />
14/04/2012 07h07
O homem suspeito de matar, esquartejar e comer pedaços dos corpos de ao menos três mulheres em Olinda e Garanhuns (PE) disse que estava cumprindo uma "missão" passada por entidades espirituais.
Em entrevista à TV Jornal, de Pernambuco, Jorge Negromonte da Silveira, 51, admitiu ter matado as três vítimas, mas se recusou a chamar a atitude de assassinato. "Eu digo que foi missão porque nenhuma folha cai sem a permissão do grande Deus. Todas essas pessoas estão purificadas. Todas estão com Deus e purificadas", disse Silveira, atrás das grades.
Ele disse à TV que as vítimas eram escolhidas por dois seres que ele chamou de arcanjo e querubim. "Nessas duas últimas missões, quem me ajudou foram as duas pessoas, duas crianças ainda, um branco e um negro, que desde cedo estão na minha vida e que passam todas essas informações para mim".
Jorge afirmou não ter religião e disse que comia a carne das vítimas para completar o ritual de purificação.
De acordo com ele, sua mulher, Isabel Cristina Torreão Pires da Silveira, 51, era quem atraía as vítimas. "Ela começava a mostrar filmes bons. No momento, a pessoa ia melhorando. Depois que conversava, a gente via que a hora tava certa pelas quantidades de palavras boas e palavras ruins que ela falava".
O suspeito de matar as mulheres disse não recordar o que usava para esquartejá-las, mas afirmou que não havia tortura. "Ela [a vítima], antes [de ser morta], chorava e falava alguma coisa, e eu dizia: seus pecados estão perdoados".
TRANQUILIZANTES
Jorge disse que não é "louco", mas contou que, quando mais jovem, tomava remédios de receita controlada, como tranquilizantes. "A turma falava que eu sou doido, mas eu nunca me achei doido".
A respeito da menina de cinco anos que morava com eles, o suspeito disse que era filha dele com Jéssica. A Polícia Civil aponta a mulher como a primeira vítima, morta em 2008.
Questionado se ele se considerava inocente, Jorge da Silveira respondeu: "Existe algum inocente numa guerra? [Essa é uma] guerra espiritual, que é pior que a material".
Isabel --que, segundo a polícia, confessou os crimes quando foi presa-- negou participação nas mortes na entrevista à TV Jornal e acusou Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25, amante de Jorge que morava com o casal. "Só ficava olhando de longe. Não participei de nada. Não participei de morte", disse ela, que também está presa.
Em entrevista à TV Jornal, de Pernambuco, Jorge Negromonte da Silveira, 51, admitiu ter matado as três vítimas, mas se recusou a chamar a atitude de assassinato. "Eu digo que foi missão porque nenhuma folha cai sem a permissão do grande Deus. Todas essas pessoas estão purificadas. Todas estão com Deus e purificadas", disse Silveira, atrás das grades.
Ele disse à TV que as vítimas eram escolhidas por dois seres que ele chamou de arcanjo e querubim. "Nessas duas últimas missões, quem me ajudou foram as duas pessoas, duas crianças ainda, um branco e um negro, que desde cedo estão na minha vida e que passam todas essas informações para mim".
Jorge afirmou não ter religião e disse que comia a carne das vítimas para completar o ritual de purificação.
De acordo com ele, sua mulher, Isabel Cristina Torreão Pires da Silveira, 51, era quem atraía as vítimas. "Ela começava a mostrar filmes bons. No momento, a pessoa ia melhorando. Depois que conversava, a gente via que a hora tava certa pelas quantidades de palavras boas e palavras ruins que ela falava".
O suspeito de matar as mulheres disse não recordar o que usava para esquartejá-las, mas afirmou que não havia tortura. "Ela [a vítima], antes [de ser morta], chorava e falava alguma coisa, e eu dizia: seus pecados estão perdoados".
TRANQUILIZANTES
Jorge disse que não é "louco", mas contou que, quando mais jovem, tomava remédios de receita controlada, como tranquilizantes. "A turma falava que eu sou doido, mas eu nunca me achei doido".
A respeito da menina de cinco anos que morava com eles, o suspeito disse que era filha dele com Jéssica. A Polícia Civil aponta a mulher como a primeira vítima, morta em 2008.
Questionado se ele se considerava inocente, Jorge da Silveira respondeu: "Existe algum inocente numa guerra? [Essa é uma] guerra espiritual, que é pior que a material".
Isabel --que, segundo a polícia, confessou os crimes quando foi presa-- negou participação nas mortes na entrevista à TV Jornal e acusou Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25, amante de Jorge que morava com o casal. "Só ficava olhando de longe. Não participei de nada. Não participei de morte", disse ela, que também está presa.
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