Polícia
HGE alerta para prevenção de queimaduras nas festas juninas
04/06/2012 13h01
O mês dos festejos juninos já começou e para os nordestinos esse período é sinônimo de muito forró, quadrilhas, comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício. Mas quando se trata das famosas “bombinhas”, a animação do São João pode representar perigo de queimaduras, vitimando principalmente as crianças.
O alerta é do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Geral do Estado (CTQ/HGE), referência em Alagoas para a assistência às vítimas de queimaduras. De acordo com Thyago Carvalho, médico cirurgião plástico do HGE, o resfriamento da área atingida com água corrente por um período de 5 a 10 minutos é a medida mais importante a ser adotada logo após um acidente com queimadura.
Após o resfriamento do local queimado, a vítima deve ser encaminhada para uma unidade de urgência e emergência mais próxima. “Nenhuma outra substância deve ser usada, pois a lesão pode se agravar com o uso de gelo, água gelada, manteiga, café em pó, creme dental e plantas”, recomendou.
“Somente nos casos de queimadura por produtos químicos em pó, o mesmo deve ser removido com escova macia ou retirado seu excesso preso às roupas, antes da lavagem com água. Em seguida, protege-se a área queimada com pano limpo para evitar exposição da lesão e hipotermia (queda da temperatura corporal)”, explicou.
Além dos fogos de artifício, as crianças continuam sendo as principais vítimas de acidentes domésticos com líquidos quentes como água, café, leite e óleo. A maioria desses acidentes acontece na cozinha, na presença de um adulto, pela falta de cuidado e atenção.
Segundo Thyago Carvalho, medidas simples como virar os cabos das panelas para dentro do fogão e evitar a manipulação de café, leite quente ou qualquer alimento em cozimento, com a criança no colo ou na cozinha, são capazes de evitar tais queimaduras.
“As crianças maiores passam a serem vítimas de queimadura por chama direta, através da manipulação de álcool, gasolina ou querosene. Cabe aos pais e responsáveis evitar a presença destes produtos em casa ou mantê-los trancados em locais de difícil acesso, além de instruir seus filhos sobre a extrema gravidade de manipular produtos inflamáveis”, orientou.
Mas os adultos também podem ser vítimas de queimaduras evitáveis como o ocorrido com a dona Maria Cícera dos Santos, de 38 anos, internada no Hospital Geral há quase dois meses. A paciente teve 20% do corpo queimado e está em tratamento de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus no rosto, costas e braço esquerdo.
Natural da cidade de Murici, dona Cícera foi vítima de seu descuido em casa ao esquecer a válvula de gás aberta quando preparava o leite do seu filho de dois anos. Também errou ao ter na cozinha vários itens inflamáveis, que em conjunto com o fogo da chama aceleraram e agravaram as queimaduras na pele.
“Foi muito rápido, acendi o fósforo e só vi o fogo. Na hora não senti dor alguma. Minha família me levou logo para o hospital da cidade, lá passaram apenas uma pomada. No outro dia comecei a sentir dor e muitas bolhas surgiram, resolvi estourá-las com um espinho de laranjeira e ir ao posto local. Lá os médicos me informaram sobre a gravidade do caso e me encaminharam para o HGE. Só aqui refleti sobre meus erros. Hoje estou me recuperando de uma infecção e já passei por dois debridamentos”, contou.
O alerta é do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Geral do Estado (CTQ/HGE), referência em Alagoas para a assistência às vítimas de queimaduras. De acordo com Thyago Carvalho, médico cirurgião plástico do HGE, o resfriamento da área atingida com água corrente por um período de 5 a 10 minutos é a medida mais importante a ser adotada logo após um acidente com queimadura.
Após o resfriamento do local queimado, a vítima deve ser encaminhada para uma unidade de urgência e emergência mais próxima. “Nenhuma outra substância deve ser usada, pois a lesão pode se agravar com o uso de gelo, água gelada, manteiga, café em pó, creme dental e plantas”, recomendou.
“Somente nos casos de queimadura por produtos químicos em pó, o mesmo deve ser removido com escova macia ou retirado seu excesso preso às roupas, antes da lavagem com água. Em seguida, protege-se a área queimada com pano limpo para evitar exposição da lesão e hipotermia (queda da temperatura corporal)”, explicou.
Além dos fogos de artifício, as crianças continuam sendo as principais vítimas de acidentes domésticos com líquidos quentes como água, café, leite e óleo. A maioria desses acidentes acontece na cozinha, na presença de um adulto, pela falta de cuidado e atenção.
Segundo Thyago Carvalho, medidas simples como virar os cabos das panelas para dentro do fogão e evitar a manipulação de café, leite quente ou qualquer alimento em cozimento, com a criança no colo ou na cozinha, são capazes de evitar tais queimaduras.
“As crianças maiores passam a serem vítimas de queimadura por chama direta, através da manipulação de álcool, gasolina ou querosene. Cabe aos pais e responsáveis evitar a presença destes produtos em casa ou mantê-los trancados em locais de difícil acesso, além de instruir seus filhos sobre a extrema gravidade de manipular produtos inflamáveis”, orientou.
Mas os adultos também podem ser vítimas de queimaduras evitáveis como o ocorrido com a dona Maria Cícera dos Santos, de 38 anos, internada no Hospital Geral há quase dois meses. A paciente teve 20% do corpo queimado e está em tratamento de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus no rosto, costas e braço esquerdo.
Natural da cidade de Murici, dona Cícera foi vítima de seu descuido em casa ao esquecer a válvula de gás aberta quando preparava o leite do seu filho de dois anos. Também errou ao ter na cozinha vários itens inflamáveis, que em conjunto com o fogo da chama aceleraram e agravaram as queimaduras na pele.
“Foi muito rápido, acendi o fósforo e só vi o fogo. Na hora não senti dor alguma. Minha família me levou logo para o hospital da cidade, lá passaram apenas uma pomada. No outro dia comecei a sentir dor e muitas bolhas surgiram, resolvi estourá-las com um espinho de laranjeira e ir ao posto local. Lá os médicos me informaram sobre a gravidade do caso e me encaminharam para o HGE. Só aqui refleti sobre meus erros. Hoje estou me recuperando de uma infecção e já passei por dois debridamentos”, contou.
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