Alagoas
Superlotada em mais de 60%, Casa de Custódia completa dois anos
A unidade tem estrutura para abrigar 90 presos, mas, atualmente, está com 151
13/06/2012 11h11
Kamylla Lima - Repórter
A Casa de Custódia de Arapiraca completou dois anos de fundação, na última segunda-feira (11), apesar da data comemorativa, a unidade não tem motivos para festejar. A capacidade de lotação está ultrapassada em mais de 60%, há celas com quase 20 detentos. Instalada no prédio da antiga Delegacia Regional, a Casa tem estrutura para abrigar 90 presos, hoje, está com 151.
O coordenador geral da unidade, Jorge Samuel de Oliveira, atribui o alto número a quantidade de presos que vêm de nove cidades. “Aqui, ficam os presos de Arapiraca e de mais oito municípios, além desses vêm também os das delegacias especializadas”, explicou Oliveira. Ele diz, ainda, que o número se deve também ao trabalho da polícia. “Já que está aumentando o número de presos, quer dizer que a polícia está fazendo um bom trabalho, mas isso não muda o fato da crescente violência no agreste”, afirmou o coordenador.
A unidade absorve os presos dos municípios de Limoeiro, Traipu, Craíbas, Campo Grande, Olho d’Água Grande, Freira Grande, Lagoa da Canoa, Girau do Ponciano e Arapiraca, além das daqueles detidos pelas delegacias da Mulher, de Menores e de Acidentes. Lá, atualmente, estão presos que praticaram diversos delitos, dos leves aos mais graves. “Temos pessoas que cometeram um simples furto, àquele que praticou um latrocínio ou um assalto a banco”, explicou o coordenador.
Apesar da superlotação, em dois anos, a casa não registrou nenhuma fuga. “É um ponto positivo, fruto do trabalho realizado em todo o tempo que estamos aqui”, disse Jorge Samuel. Acrescentando, em seguida, que mesmo com a capacidade de lotação ultrapassada, os presos têm seus direitos preservados, pois recebem visitas, inclusive íntimas, regularmente. O coordenador explica que a visita é uma “dor de cabeça”, já é preciso redobrar o monitoramento da unidade nesses dias.
O coordenador Jorge Samuel falou que o juiz da vara de execuções João Luiz Lessa visando evitar um problema maior na Casa, encaminhava alguns detentos para o presídio, porém isso já não é possível ser feito. “Na última semana, foram transferidos 13 presos de Maceió para o presídio de Arapiraca. Com isso, os dois ou três que eram encaminhados da Casa de Detenção já não podem ir porque o presídio também está lotado agora”, disse Oliveira. Em seguida, afirmou que os presos das nove cidades que estão na Casa de Custódia não têm para onde serem transferidos.
A Casa de Custódia de Arapiraca completou dois anos de fundação, na última segunda-feira (11), apesar da data comemorativa, a unidade não tem motivos para festejar. A capacidade de lotação está ultrapassada em mais de 60%, há celas com quase 20 detentos. Instalada no prédio da antiga Delegacia Regional, a Casa tem estrutura para abrigar 90 presos, hoje, está com 151.
O coordenador geral da unidade, Jorge Samuel de Oliveira, atribui o alto número a quantidade de presos que vêm de nove cidades. “Aqui, ficam os presos de Arapiraca e de mais oito municípios, além desses vêm também os das delegacias especializadas”, explicou Oliveira. Ele diz, ainda, que o número se deve também ao trabalho da polícia. “Já que está aumentando o número de presos, quer dizer que a polícia está fazendo um bom trabalho, mas isso não muda o fato da crescente violência no agreste”, afirmou o coordenador.
A unidade absorve os presos dos municípios de Limoeiro, Traipu, Craíbas, Campo Grande, Olho d’Água Grande, Freira Grande, Lagoa da Canoa, Girau do Ponciano e Arapiraca, além das daqueles detidos pelas delegacias da Mulher, de Menores e de Acidentes. Lá, atualmente, estão presos que praticaram diversos delitos, dos leves aos mais graves. “Temos pessoas que cometeram um simples furto, àquele que praticou um latrocínio ou um assalto a banco”, explicou o coordenador.
Apesar da superlotação, em dois anos, a casa não registrou nenhuma fuga. “É um ponto positivo, fruto do trabalho realizado em todo o tempo que estamos aqui”, disse Jorge Samuel. Acrescentando, em seguida, que mesmo com a capacidade de lotação ultrapassada, os presos têm seus direitos preservados, pois recebem visitas, inclusive íntimas, regularmente. O coordenador explica que a visita é uma “dor de cabeça”, já é preciso redobrar o monitoramento da unidade nesses dias.
O coordenador Jorge Samuel falou que o juiz da vara de execuções João Luiz Lessa visando evitar um problema maior na Casa, encaminhava alguns detentos para o presídio, porém isso já não é possível ser feito. “Na última semana, foram transferidos 13 presos de Maceió para o presídio de Arapiraca. Com isso, os dois ou três que eram encaminhados da Casa de Detenção já não podem ir porque o presídio também está lotado agora”, disse Oliveira. Em seguida, afirmou que os presos das nove cidades que estão na Casa de Custódia não têm para onde serem transferidos.
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