Polícia
Maternidade onde foram encontrados 20 fetos enterrados é reinaugurada
Hospital da Mulher e Maternidade Dona Iris, inaugurada neste domingo (17)<br />
18/06/2012 07h07
A antiga Maternidade Dona Iris, hoje Hospital da Mulher e Maternidade Dona Iris, foi reinaugurada neste domingo (17), em Goiânia, com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, depois de quatro anos fechada para obras de ampliação e reforma.
Neste tempo, a prefeitura alega que as empreiteiras desistiram dos trabalhos, o que teria provocado a demora. Em novembro do ano passado, enquanto escavavam o local para construção de um muro, foram encontrados 20 fetos humanos. A Polícia Civil, responsável pelas investigações, não descarta a possibilidade de abortos ilegais.
Agora, com a conclusão do espaço, a previsão é realizar mais de 320 mil atendimentos por ano. Padilha afirmou que o Ministério da Saúde deve repassar aproximadamente R$ 19 milhões anuais à unidade, mas não falou de outros recursos para a saúde em Goiás.
A vice-ministra de Política para as Mulheres, Lourdes Bandeira, prevê que até 2014 as principais cidades do país tenham pelos menos duas unidades como a de Goiânia, para atendimento total, inclusive psicológico e social, em caso de agressões e abandono de mulheres. “A complexidade do tratamento à saúde da mulher precisa de atenção, e só um centro como este pode suprir todas as necessidades”.
Funcionamento
Nesta segunda-feira (18) trinta pessoas devem passar por atendimentos, já agendados pelo Teleconsulta. Jovens com idades entre 10 e 19 anos, gestantes de 12 semanas ou mais, são o foco inicial. “A abertura é gradual, pois se trata da maior unidade de cuidado à saúde da mulher no centro-oeste, e em quatro meses estará operando com sua capacidade total”, afirmou o prefeito Paulo Garcia (PT).
A parte física da maternidade custou cerca de R$ 28 milhões. A área construída do HMMDI, com quase 10 mil metros quadrados, é quatro vezes maior que a da antiga maternidade. A estrutura conta com 103 leitos, dos quais 30 são ginecológicos, 45 de obstetrícia e 10 unidades de UTIs (Unidades de tratamento intensivo) Neonatal.
História
A Maternidade Dona Iris foi construída em 1976. Depois de mais de 30 anos de funcionamento foi desativada por determinação do Ministério Público de Goiás devido à precariedade das instalações físicas.
O hospital ficou fechado por quatro anos. Em 2010, a Prefeitura de Goiânia conseguiu o gerenciamento do espaço e deu início ao planejamento e à reforma do prédio.
A deputada federal Iris Araújo, que dá nome ao local, destaca que todo o projeto da maternidade começou com a rifa de um carro que ela ganhou e usou para começar os trabalhos na região da Vila Redenção, onde fica a unidade de saúde. Segundo ela, todos os problemas que surgiam ela era procurada pessoalmente para resolver, por isso “o povo não permitiu que mudassem o nome”.
Neste tempo, a prefeitura alega que as empreiteiras desistiram dos trabalhos, o que teria provocado a demora. Em novembro do ano passado, enquanto escavavam o local para construção de um muro, foram encontrados 20 fetos humanos. A Polícia Civil, responsável pelas investigações, não descarta a possibilidade de abortos ilegais.
Agora, com a conclusão do espaço, a previsão é realizar mais de 320 mil atendimentos por ano. Padilha afirmou que o Ministério da Saúde deve repassar aproximadamente R$ 19 milhões anuais à unidade, mas não falou de outros recursos para a saúde em Goiás.
A vice-ministra de Política para as Mulheres, Lourdes Bandeira, prevê que até 2014 as principais cidades do país tenham pelos menos duas unidades como a de Goiânia, para atendimento total, inclusive psicológico e social, em caso de agressões e abandono de mulheres. “A complexidade do tratamento à saúde da mulher precisa de atenção, e só um centro como este pode suprir todas as necessidades”.
Funcionamento
Nesta segunda-feira (18) trinta pessoas devem passar por atendimentos, já agendados pelo Teleconsulta. Jovens com idades entre 10 e 19 anos, gestantes de 12 semanas ou mais, são o foco inicial. “A abertura é gradual, pois se trata da maior unidade de cuidado à saúde da mulher no centro-oeste, e em quatro meses estará operando com sua capacidade total”, afirmou o prefeito Paulo Garcia (PT).
A parte física da maternidade custou cerca de R$ 28 milhões. A área construída do HMMDI, com quase 10 mil metros quadrados, é quatro vezes maior que a da antiga maternidade. A estrutura conta com 103 leitos, dos quais 30 são ginecológicos, 45 de obstetrícia e 10 unidades de UTIs (Unidades de tratamento intensivo) Neonatal.
História
A Maternidade Dona Iris foi construída em 1976. Depois de mais de 30 anos de funcionamento foi desativada por determinação do Ministério Público de Goiás devido à precariedade das instalações físicas.
O hospital ficou fechado por quatro anos. Em 2010, a Prefeitura de Goiânia conseguiu o gerenciamento do espaço e deu início ao planejamento e à reforma do prédio.
A deputada federal Iris Araújo, que dá nome ao local, destaca que todo o projeto da maternidade começou com a rifa de um carro que ela ganhou e usou para começar os trabalhos na região da Vila Redenção, onde fica a unidade de saúde. Segundo ela, todos os problemas que surgiam ela era procurada pessoalmente para resolver, por isso “o povo não permitiu que mudassem o nome”.
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