Alagoas
Grau de parentesco dos pais pode ter causado morte de bebê
A criança de quatro meses estava com deficiência de zinco
22/10/2012 18h06
O grau de parentesco dos pais pode ter sido a causa da morte de um bebê de apenas quatro meses. A criança é filha de um casal de primos de primeiro grau, que mora na Baixa da Onça, zona rural de Arapiraca. A informação foi passada pela médica que examinou o corpo do garoto, que morreu na madrugada desta segunda-feira (22), no Hospital Regional.
O pai chegou a seu acusado de negligência por não ter levado o filho, Alex Darkson Araújo Santos, de imediato ao consultório médico. Em entrevista à equipe do Portal 7Segundos, ele contou que o filho estava com diversas manchas pelo corpo. “Como eu sou agricultor, sem instrução, fui logo procurar alguém da família para saber o que fazer. Depois, fui na farmácia e comprei uma pomada. As manchas foram sumindo”, afirmou Dourival do Nascimento Santos, de 40 anos.
De acordo com o genitor, enquanto o filho estava doente, a esposa, identifica apenas como Patrícia, levou a criança para ser vacinada e, posteriormente, para o médico. “A gente foi pro doutor e ele receitou a mais três pomadas da mesma que já estava sendo usada e mais um remédio”, disse o agricultor. Em seguida, ele falou que o filho passou três dias com febre e precisou ser consultado novamente.
“Os sintomas foram aparecendo mais. O doutor viu a criança, ela estava com os pés roxos porque tirou sangue uns dias antes. Depois que viram, acham que eu negligenciei ajuda ao meu filho. O problema é que me viram tranquilo e, nessas situações, as pessoas são acostumadas a entrar em desespero”, explicou o pai da criança.
Após uma nova ida ao médico, o agricultor afirmou que Alex começou a ser medicado regularmente, mas “apresentou um efeito contrário”. “As manchas aumentaram e ele estava com um sangramento na parte da virilha. Então, ontem à noite, ele veio à óbito”.
Dourival Nascimento contou que após a confirmação da morte do menor, o setor de assistência social do hospital o encaminhou para a Central de Polícia. Ele e a esposa foram até a unidade prisional na tarde desta segunda-feira (22), prestaram esclarecimentos e foram liberados. “Não deixei de levar meu filho ao médico. O Conselho Tutelar disse que eu negligenciei, mas eu não tenho vergonha de ser simples. Eu também quero saber o que aconteceu com meu filho”.
No final da tarde, o laudo médico confirmou que a criança morreu por insuficiência de zinco, causada pelo grau de parentesco dos pais. Dourival Nascimento, que tem mais dois filhos com Patrícia, confirmou que os dois são primos e que as outras crianças são saudáveis.
O pai chegou a seu acusado de negligência por não ter levado o filho, Alex Darkson Araújo Santos, de imediato ao consultório médico. Em entrevista à equipe do Portal 7Segundos, ele contou que o filho estava com diversas manchas pelo corpo. “Como eu sou agricultor, sem instrução, fui logo procurar alguém da família para saber o que fazer. Depois, fui na farmácia e comprei uma pomada. As manchas foram sumindo”, afirmou Dourival do Nascimento Santos, de 40 anos.
De acordo com o genitor, enquanto o filho estava doente, a esposa, identifica apenas como Patrícia, levou a criança para ser vacinada e, posteriormente, para o médico. “A gente foi pro doutor e ele receitou a mais três pomadas da mesma que já estava sendo usada e mais um remédio”, disse o agricultor. Em seguida, ele falou que o filho passou três dias com febre e precisou ser consultado novamente.
“Os sintomas foram aparecendo mais. O doutor viu a criança, ela estava com os pés roxos porque tirou sangue uns dias antes. Depois que viram, acham que eu negligenciei ajuda ao meu filho. O problema é que me viram tranquilo e, nessas situações, as pessoas são acostumadas a entrar em desespero”, explicou o pai da criança.
Após uma nova ida ao médico, o agricultor afirmou que Alex começou a ser medicado regularmente, mas “apresentou um efeito contrário”. “As manchas aumentaram e ele estava com um sangramento na parte da virilha. Então, ontem à noite, ele veio à óbito”.
Dourival Nascimento contou que após a confirmação da morte do menor, o setor de assistência social do hospital o encaminhou para a Central de Polícia. Ele e a esposa foram até a unidade prisional na tarde desta segunda-feira (22), prestaram esclarecimentos e foram liberados. “Não deixei de levar meu filho ao médico. O Conselho Tutelar disse que eu negligenciei, mas eu não tenho vergonha de ser simples. Eu também quero saber o que aconteceu com meu filho”.
No final da tarde, o laudo médico confirmou que a criança morreu por insuficiência de zinco, causada pelo grau de parentesco dos pais. Dourival Nascimento, que tem mais dois filhos com Patrícia, confirmou que os dois são primos e que as outras crianças são saudáveis.
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