Alagoas
Pesquisa busca eliminar praga da mosca de frutas
Estudo pretende elaborar fórmula que atraia o inseto, com o objetivo de baixar custo de produção<br />
05/11/2012 11h11
Após dez anos de trabalho, o Laboratório de Ecologia Química do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas comemora uma de suas conquistas: a elaboração de fórmulas responsáveis pela atratividade da mosca de frutas. “Essa mosca está presente na goiaba, manga, carambola, mamão e amêndoas. Elas colocam suas larvas no fruto, em fase pré-madura ou madura. Depois que ela se desenvolve, o fruto é perdido”, explicou a graduanda Nathaly Costa de Aquino, que foi premiada no 52º Congresso Brasileiro de Química, após apresentar os resultados na 25ª Jornada Brasileira de Iniciação Científica.
No evento, Nathaly mostrou para a comunidade acadêmica os resultados decorrentes do processo de formulação dos compostos voláteis responsáveis pela atração das moscas aos frutos. No Laboratório, os compostos foram sintetizados e microencapsulados para que fossem testados em campo. “Quando feita a comparação entre essas formulações e alguns compostos sintéticos, percebeu-se um resultado melhor do nosso produto, inclusive na atração das moscas”, constatou Adriana de Lima Mendonça, co-orientadora das pesquisas.
Os pesquisadores querem torná-lo acessível aos agricultores. A professora salienta que a grande vantagem desses compostos é utilizar pequenas quantidades do produto por um longo período de tempo. “Muitas vezes o agricultor só precisará utilizar até no máximo 5 mg/hectare por um ano inteiro, economizando com inseticidas”.
Foram dez anos de estudos, incluindo os bioensaios, para se chegar a esse resultado. O grande passo do laboratório será a síntese dos compostos ainda não comercializados. “A cada etapa, enfrentamos novas dificuldades: Um aparelho que é danificado, as moscas que não estão disponíveis em determinada época do ano. Tudo contribui para o adiamento dos resultados, e, apesar disso, estamos conseguindo obter bons resultados”, relatou Adriana.
O trabalho com estas moscas foi iniciado pela professora Ruth Rufino do Nascimento, do IQB, e conta com a colaboração de seus colegas Fabiane Caxico de Abreu e Antônio Euzébio Goulart Sant´Ana e de pesquisadores do Institute of Organic Chemistry and Biochemistry, da Academia Tcheca de Ciências, localizado em Praga-República Tcheca. Os estudos são financiados pela Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (ONU/FAO - Food and Agriculture Organization), e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No evento, Nathaly mostrou para a comunidade acadêmica os resultados decorrentes do processo de formulação dos compostos voláteis responsáveis pela atração das moscas aos frutos. No Laboratório, os compostos foram sintetizados e microencapsulados para que fossem testados em campo. “Quando feita a comparação entre essas formulações e alguns compostos sintéticos, percebeu-se um resultado melhor do nosso produto, inclusive na atração das moscas”, constatou Adriana de Lima Mendonça, co-orientadora das pesquisas.
Os pesquisadores querem torná-lo acessível aos agricultores. A professora salienta que a grande vantagem desses compostos é utilizar pequenas quantidades do produto por um longo período de tempo. “Muitas vezes o agricultor só precisará utilizar até no máximo 5 mg/hectare por um ano inteiro, economizando com inseticidas”.
Foram dez anos de estudos, incluindo os bioensaios, para se chegar a esse resultado. O grande passo do laboratório será a síntese dos compostos ainda não comercializados. “A cada etapa, enfrentamos novas dificuldades: Um aparelho que é danificado, as moscas que não estão disponíveis em determinada época do ano. Tudo contribui para o adiamento dos resultados, e, apesar disso, estamos conseguindo obter bons resultados”, relatou Adriana.
O trabalho com estas moscas foi iniciado pela professora Ruth Rufino do Nascimento, do IQB, e conta com a colaboração de seus colegas Fabiane Caxico de Abreu e Antônio Euzébio Goulart Sant´Ana e de pesquisadores do Institute of Organic Chemistry and Biochemistry, da Academia Tcheca de Ciências, localizado em Praga-República Tcheca. Os estudos são financiados pela Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (ONU/FAO - Food and Agriculture Organization), e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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