Alagoas
Delegacia de Palmeira dos Índios está com oito presos acorrentados
A regional está funcionando provisoriamente em uma residência<br /> <br />
25/02/2013 18h06
Por Roberta Sampaio com Assessoria
Existem hoje (25), oito presos na Delegacia Regional de Palmeira dos Índios que estão acorrentados nas motocicletas e nas grades, já que a delegacia não disponibiliza de carceragem. A informação foi passada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) que faz o apelo para que alguma providência seja tomada, já que está havendo uma violação dos direitos humanos com a situação vivida pelos presos.
De acordo com o presidente do Sindpol, Josimar Melo, foi feita no início do mês de janeiro deste ano, uma denúncia ao juiz da cidade Ferdinand Scremin Neto e ao promotor de Justiça Marcos Aurélio Gomes Mousinho, no sentido de que alguma medida fosse tomada.
“Já informamos as autoridades competentes, mas nada foi efetivado para impedir o constrangimento aos policiais civis e o desrespeito aos direitos humanos. Esses presos estão acorrentados, o que dificulta o acesso a uma condição humana mínima, como exemplo, ir ao banheiro, tomar água ou descansar” explicou Josimar.
O presidente destacou que, a delegacia é para funcionar no sentido de atender a população e promover a investigação de crimes, devendo ao sistema prisional a responsabilidade pelos presos.
De acordo com o sindicato, a delegacia Regional de Palmeira dos Índios não apresenta nenhuma condição logística e física para a manutenção de presos, que chegam diariamente de outras localidades, como as cidades alagoanas de Quebrangulo, Tangue D’água e Coité de Noia.
Improviso
Foi informado ainda pelo presidente, que a regional está funcionando provisoriamente em uma residência, uma vez que o prédio oficial foi interditado pela justiça por falta de condições físicas.
“A situação do local é de insalubridade. Há lixos amontoados nos recintos da delegacia e armazenamento de água imprópria localizada junto aos materiais apreendidos”, declarou Josimar.
Responsabilidade do Poder Executivo
A reportagem entrou em contato com o juiz criminal da comarca de Palmeira dos Índios, Ferdinand Scremin Neto, e o mesmo informou que esteve reunido na manhã desta segunda-feira (25), com o Corregedor Geral da Justiça, Des. Alcides Gusmão da Silva, e entregou o documento informando a situação vivida na regional de Palmeira dos Índios e, na oportunidade, o desembargador se comprometeu em levar o assunto ao governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho.
“A responsabilidade de construir, reformar as cadeias é do poder Executivo. O judiciário não administra presídio ou constrói celas. Tenho acompanhado de perto a situação e confesso que não enxergo boa vontade do executivo em solucionar o problema” explica o magistrado.
Ferdinad disse ainda que, sabe das carências e faltas na delegacia, e diante dos problemas, encontrados desde que chegou na comarca de Palmeira dos Índios – há um ano e meio - ele tenta solucionar, mas não encontra a parceria com o poder executivo.
“Ano passado eu estive reunido com a cúpula da Segurança Pública do Estado e também com a Corregedoria, e solicitei que fossem construídas mais duas celas na regional. O problema é que o Estado não cumpre a decisão judicial, e a realidade é que a delegacia está um verdadeiro caos”, declarou o juiz.
Existem hoje (25), oito presos na Delegacia Regional de Palmeira dos Índios que estão acorrentados nas motocicletas e nas grades, já que a delegacia não disponibiliza de carceragem. A informação foi passada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) que faz o apelo para que alguma providência seja tomada, já que está havendo uma violação dos direitos humanos com a situação vivida pelos presos.
De acordo com o presidente do Sindpol, Josimar Melo, foi feita no início do mês de janeiro deste ano, uma denúncia ao juiz da cidade Ferdinand Scremin Neto e ao promotor de Justiça Marcos Aurélio Gomes Mousinho, no sentido de que alguma medida fosse tomada.
“Já informamos as autoridades competentes, mas nada foi efetivado para impedir o constrangimento aos policiais civis e o desrespeito aos direitos humanos. Esses presos estão acorrentados, o que dificulta o acesso a uma condição humana mínima, como exemplo, ir ao banheiro, tomar água ou descansar” explicou Josimar.
O presidente destacou que, a delegacia é para funcionar no sentido de atender a população e promover a investigação de crimes, devendo ao sistema prisional a responsabilidade pelos presos.
De acordo com o sindicato, a delegacia Regional de Palmeira dos Índios não apresenta nenhuma condição logística e física para a manutenção de presos, que chegam diariamente de outras localidades, como as cidades alagoanas de Quebrangulo, Tangue D’água e Coité de Noia.
Improviso
Foi informado ainda pelo presidente, que a regional está funcionando provisoriamente em uma residência, uma vez que o prédio oficial foi interditado pela justiça por falta de condições físicas.
“A situação do local é de insalubridade. Há lixos amontoados nos recintos da delegacia e armazenamento de água imprópria localizada junto aos materiais apreendidos”, declarou Josimar.
Responsabilidade do Poder Executivo
A reportagem entrou em contato com o juiz criminal da comarca de Palmeira dos Índios, Ferdinand Scremin Neto, e o mesmo informou que esteve reunido na manhã desta segunda-feira (25), com o Corregedor Geral da Justiça, Des. Alcides Gusmão da Silva, e entregou o documento informando a situação vivida na regional de Palmeira dos Índios e, na oportunidade, o desembargador se comprometeu em levar o assunto ao governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho.
“A responsabilidade de construir, reformar as cadeias é do poder Executivo. O judiciário não administra presídio ou constrói celas. Tenho acompanhado de perto a situação e confesso que não enxergo boa vontade do executivo em solucionar o problema” explica o magistrado.
Ferdinad disse ainda que, sabe das carências e faltas na delegacia, e diante dos problemas, encontrados desde que chegou na comarca de Palmeira dos Índios – há um ano e meio - ele tenta solucionar, mas não encontra a parceria com o poder executivo.
“Ano passado eu estive reunido com a cúpula da Segurança Pública do Estado e também com a Corregedoria, e solicitei que fossem construídas mais duas celas na regional. O problema é que o Estado não cumpre a decisão judicial, e a realidade é que a delegacia está um verdadeiro caos”, declarou o juiz.
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