Brasil
Inquérito dos ataques em SC aponta ligação com facção
Somente parte dos suspeitos vai responder pela totalidade dos atendados<br />
13/04/2013 12h12
A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Santa Catarina concluiu nesta sexta-feira (12) o inquérito sobre a segunda onda de atentados no estado. De acordo com o diretor da Deic, delegado Akira Sato, alguns dos que serão indiciados responderão pela totalidade dos ataques. No total, 97 pessoas foram indiciadas pelos crimes, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil.
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A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou em 30 de janeiro. O último ataque registrado pela Polícia Militar (PM) foi no dia 3 de março. Nesse período, ocorreram 114 atentados em 37 cidades catarinenses, segundo a PM.
Com 4 mil páginas divididas em 37 volumes, o inquérito será enviado à Justiça de Blumenau. O delegado Akira não revelou o número de quantos serão indiciados, mas disse que a maioria deles tem ligação com a facção criminosa que se formou dentro dos presídios catarinenses. Entre os indiciados também estão alguns advogados que levavam e traziam informações e objetos de dentro dos presídios.
Segundo o delegado Procópio Batista da Silveira, responsável pelo inquérito, a maioria dos indiciados vai responder por formação de quadrilha armada, tráfico e associação para o tráfico. "Em alguns casos pontuais específicos, além desses crimes, eles deverão responder por todos os ataques que ocorreram no estado de Santa Catarina, levando a pena aí, se forem condenados por todos os crimes, para mais de 50, 60 anos", explicou.
Dos 97 mandados expedidos pela Justiça, faltaram ser cumpridos cerca de dez, segundo o delegado Akira. Ele afirmou que todos os suspeitos do inquérito foram interrogados e que, dentro desses depoimentos, foram colhidos indícios que ajudaram na conclusão do inquérito. Apesar de que o documento será entregue nesta sexta (12), o delegado afirmou que a "investigação permanece".
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A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou em 30 de janeiro. O último ataque registrado pela Polícia Militar (PM) foi no dia 3 de março. Nesse período, ocorreram 114 atentados em 37 cidades catarinenses, segundo a PM.
Com 4 mil páginas divididas em 37 volumes, o inquérito será enviado à Justiça de Blumenau. O delegado Akira não revelou o número de quantos serão indiciados, mas disse que a maioria deles tem ligação com a facção criminosa que se formou dentro dos presídios catarinenses. Entre os indiciados também estão alguns advogados que levavam e traziam informações e objetos de dentro dos presídios.
Segundo o delegado Procópio Batista da Silveira, responsável pelo inquérito, a maioria dos indiciados vai responder por formação de quadrilha armada, tráfico e associação para o tráfico. "Em alguns casos pontuais específicos, além desses crimes, eles deverão responder por todos os ataques que ocorreram no estado de Santa Catarina, levando a pena aí, se forem condenados por todos os crimes, para mais de 50, 60 anos", explicou.
Dos 97 mandados expedidos pela Justiça, faltaram ser cumpridos cerca de dez, segundo o delegado Akira. Ele afirmou que todos os suspeitos do inquérito foram interrogados e que, dentro desses depoimentos, foram colhidos indícios que ajudaram na conclusão do inquérito. Apesar de que o documento será entregue nesta sexta (12), o delegado afirmou que a "investigação permanece".
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