Polícia
Estudante foi morta por Vanessa Ingrid, que matou outras três pessoas
Acusada tem envolvimento com PCC e prostituição
25/04/2013 11h11
Atualizada às 14h17
Da Redação
Em coletiva na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Civil esclareceu a morte de universitária Bárbara Regina Gomes da Silva, 21, ocorrida em setembro do ano passado. De acordo com as investigações policiais, a jovem foi brutalmente assassinada por Vanessa Ingrid da Luz Souza, 19, que também é acusada da morte de Franciellen da Rocha, em fevereiro deste ano. As informações são baseadas em um depoimento de uma testemunha, Thiago Handerson de Oliveira Santos.
Segundo a polícia, Bárbara era garota de programa e uma das agenciadas de Vanessa Ingrid a quem havia contraído uma dívida de R$ 1.800. O motivo do assassinato teria sido a não quitação do débito. Também foi descoberto que Bárbara não repassava a parte em dinheiro relativo aos programas (as garotas deveriam cobrar R$ 250,00 por programa e repassar R$ 150 a Vanessa). Com isso, a mandante e executora do crime teria planejado o homicídio.
A polícia apresentou uma testemunha-chave - o primo de Vanessa, Thiago Handerson Oliveira Santos - que contou como Bárbara foi levada da boate e morta. Segundo ele, os detalhes da trama criminosa lhe foram contadas pela própria mandante do assassinato. Vanessa Ingrid é também apontada como autora da morte da jovem Franciellen Rocha, de 18 anos, que foi torturada e queimada viva, sendo Thiago apontado como um dos autores desse crime.
O crime
Bárbara Regina desapareceu no dia primeiro de setembro do ano passado. As câmeras do sistema de segurança da boate, localizada no bairro da Ponta Verde, em Maceió, de onde ela desapareceu flagraram o momento exato em que a jovem saía do local com Otávio Cardoso da Silva Neto, 25, um dos acusados do crime, e que foi imediatamente tido como suspeito pela polícia.
A testemunha contou que, além de Vanessa, seu amante e traficante, Genilson dos Santos Jordão, o “Ninho”, e Otávio Cardoso e uma outra pessoa que ele não sabe identificar também participaram do crime.
Otávio teria saído da boate com Bárbara, que foi morta por asfixia, esquartejada e teve seus restos mortais queimados, na Mata do Rolo, em Rio Largo. A polícia revelou que ele foi contratado por Vanessa. Em pagamento, recebeu R$ 1 mil em cocaína.
A testemunha diz que o crime foi motivado porque Bárbara, que entrara para a rede de prostituição, havia pedido emprestado R$ 1.800 a Vanessa e não pagara. Além disso, não estava repassando à agenciadora parte do dinheiro ganho nos programas, e ainda não estaria agradando aos clientes porque se “dopava” com cocaína antes dos encontros.
Os matadores da jovem universitária, inicialmente, pretendiam enterrá-la em um cemitério particular, pertencente à família Oiticica, na Fazenda Pau Amarelo, em Messias, mas desistiram temendo que a polícia descobrisse, e resolveram queimar os pedaços do corpo.
O delegado Carlos Reis revela que um pai de santo conhecido por Neubert, da região do Benedito Bentes, estaria também envolvido no caso. Para matar suas vítimas, ela sempre consultava o pai de santo para saber se a trama daria certo.
PCC
De acordo com a testemunha-chave, Vanessa Ingrid integraria a organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo também a chefe de uma rede de prostituição – denominada Tops de Maceió –, um site usado para agenciar 50 garotas. Além disso, a acusada também tem envolvimento com tráfico de drogas.
Três assassinatos
Vanessa Ingrid, de acordo com o delegado Cícero Lima, da Delegacia de Homicídios, responde por três assassinatos.
O primeiro, o da jovem Thalita Romeiro França, de 16 anos, conhecida como 'Maga', morta a tiros na Rua Vasconcelos Duarte, no conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro, em 15 de abril de 2010. A morte teria ocorrido porque Thalita tivera um relacionamento com um namorado de Vanessa.
A segunda foi Amanda Celeste da Conceição, 18 anos, assassinada após ter tido um relacionamento com seu ex-namorado. Também por ciúmes, ela tramou e participou da morte da jovem Francielen da Rocha, 18, cujo corpo foi encontrado totalmente carbonizado, em um terreno próximo ao Conjunto José Tenório, no bairro da Serraria.
Francielem, que estaria grávida de dois meses, havia sido convidada para uma festa no apartamento de Vanessa, no Edifício Renóver, localizado no bairro de Cruz das Almas, sendo ali torturada e depois morta. O pai da criança seria um amante de Vanessa, de nome “Ninho”.
Da Redação
Em coletiva na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Civil esclareceu a morte de universitária Bárbara Regina Gomes da Silva, 21, ocorrida em setembro do ano passado. De acordo com as investigações policiais, a jovem foi brutalmente assassinada por Vanessa Ingrid da Luz Souza, 19, que também é acusada da morte de Franciellen da Rocha, em fevereiro deste ano. As informações são baseadas em um depoimento de uma testemunha, Thiago Handerson de Oliveira Santos.
Segundo a polícia, Bárbara era garota de programa e uma das agenciadas de Vanessa Ingrid a quem havia contraído uma dívida de R$ 1.800. O motivo do assassinato teria sido a não quitação do débito. Também foi descoberto que Bárbara não repassava a parte em dinheiro relativo aos programas (as garotas deveriam cobrar R$ 250,00 por programa e repassar R$ 150 a Vanessa). Com isso, a mandante e executora do crime teria planejado o homicídio.
A polícia apresentou uma testemunha-chave - o primo de Vanessa, Thiago Handerson Oliveira Santos - que contou como Bárbara foi levada da boate e morta. Segundo ele, os detalhes da trama criminosa lhe foram contadas pela própria mandante do assassinato. Vanessa Ingrid é também apontada como autora da morte da jovem Franciellen Rocha, de 18 anos, que foi torturada e queimada viva, sendo Thiago apontado como um dos autores desse crime.
O crime
Bárbara Regina desapareceu no dia primeiro de setembro do ano passado. As câmeras do sistema de segurança da boate, localizada no bairro da Ponta Verde, em Maceió, de onde ela desapareceu flagraram o momento exato em que a jovem saía do local com Otávio Cardoso da Silva Neto, 25, um dos acusados do crime, e que foi imediatamente tido como suspeito pela polícia.
A testemunha contou que, além de Vanessa, seu amante e traficante, Genilson dos Santos Jordão, o “Ninho”, e Otávio Cardoso e uma outra pessoa que ele não sabe identificar também participaram do crime.
Otávio teria saído da boate com Bárbara, que foi morta por asfixia, esquartejada e teve seus restos mortais queimados, na Mata do Rolo, em Rio Largo. A polícia revelou que ele foi contratado por Vanessa. Em pagamento, recebeu R$ 1 mil em cocaína.
A testemunha diz que o crime foi motivado porque Bárbara, que entrara para a rede de prostituição, havia pedido emprestado R$ 1.800 a Vanessa e não pagara. Além disso, não estava repassando à agenciadora parte do dinheiro ganho nos programas, e ainda não estaria agradando aos clientes porque se “dopava” com cocaína antes dos encontros.
Os matadores da jovem universitária, inicialmente, pretendiam enterrá-la em um cemitério particular, pertencente à família Oiticica, na Fazenda Pau Amarelo, em Messias, mas desistiram temendo que a polícia descobrisse, e resolveram queimar os pedaços do corpo.
O delegado Carlos Reis revela que um pai de santo conhecido por Neubert, da região do Benedito Bentes, estaria também envolvido no caso. Para matar suas vítimas, ela sempre consultava o pai de santo para saber se a trama daria certo.
PCC
De acordo com a testemunha-chave, Vanessa Ingrid integraria a organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo também a chefe de uma rede de prostituição – denominada Tops de Maceió –, um site usado para agenciar 50 garotas. Além disso, a acusada também tem envolvimento com tráfico de drogas.
Três assassinatos
Vanessa Ingrid, de acordo com o delegado Cícero Lima, da Delegacia de Homicídios, responde por três assassinatos.
O primeiro, o da jovem Thalita Romeiro França, de 16 anos, conhecida como 'Maga', morta a tiros na Rua Vasconcelos Duarte, no conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro, em 15 de abril de 2010. A morte teria ocorrido porque Thalita tivera um relacionamento com um namorado de Vanessa.
A segunda foi Amanda Celeste da Conceição, 18 anos, assassinada após ter tido um relacionamento com seu ex-namorado. Também por ciúmes, ela tramou e participou da morte da jovem Francielen da Rocha, 18, cujo corpo foi encontrado totalmente carbonizado, em um terreno próximo ao Conjunto José Tenório, no bairro da Serraria.
Francielem, que estaria grávida de dois meses, havia sido convidada para uma festa no apartamento de Vanessa, no Edifício Renóver, localizado no bairro de Cruz das Almas, sendo ali torturada e depois morta. O pai da criança seria um amante de Vanessa, de nome “Ninho”.
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