Jovens e mulheres continuam sendo os mais endividados
No mês de janeiro deste ano, a inadimplência apresentou alta de 7,84% na comparação com o mesmo mês de 2013, interrompendo a tendência de desacelerações que vinha apresentando desde abril do ano passado.
Apesar da alta, o índice é o menor para janeiro dos últimos três anos, de acordo com o indicador mensal de inadimplência calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
Assim como ocorreu nos meses anteriores, as mulheres continuam representando a maior parte dos negativados na base do SPC Brasil. No entanto, o percentual de mulheres com dívidas atrasadas apresentou uma ligeira queda na passagem de dezembro/13 para janeiro/14, de 55,53% para 55,30%.
Em relação à faixa etária, a parcela dos cadastros negativos concentrados na faixa da população entre 25 e 49 anos — a qual corresponde a mais da metade da população de adulta, de acordo com o IBGE — apresentou aumento, passando de 62,6% em dezembro de 2013 para 63,2% no primeiro mês de 2014.
Valor
A maior parte das dívidas registradas nos bancos de dados do SPC Brasil continua concentrada nas faixas de valores de até R$ 2.500. No entanto, a participação dessas faixas caiu de 81,0% em dezembro de 2013 para 80,3% em janeiro de 2014.
Em contrapartida, houve uma pequena elevação na concentração de registros de maior valor. A participação das faixas com dívidas acima de R$ 7.500 aumentou de 8,39% em dezembro para 8,65% em janeiro de 2014. A concentração dessa faixa de dívida tem apresentado aumento desde outubro de 2013.
Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, o menor crescimento da massa salarial apresentada nos últimos meses pode dificultar a capacidade de pagamento de pessoas com renda mais baixa, que geralmente têm dívidas de menor valor - o que consequentemente pode gerar um aumento da participação de dívidas abaixo de R$ 2.500.
O indicador de inadimplência ampliado do SPC Brasil detalha como se comporta o número de calotes no comércio brasileiro, segundo os critérios de gênero, idade e valor das dívidas em atraso há mais de 90 dias. Os dados levam em conta mais de 150 milhões de CPFs.
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