Aldo Rebelo não acredita que desempenho da seleçao tenha impacto político
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (27) que não acredita que a presidenta Dilma Rousseff seja beneficiada nas eleições se a seleção brasileira tiver bom desempenho na Copa do Mundo. Aldo confirmou que a presidenta Dilma Rousseff fará a entrega do troféu logo após a final, conforme anúncio da Federação Internacional de Futebol (Fifa), mas disse não acreditar que isso se reverta em ganhos eleitorais para ela.
“Eu nunca acreditei em impacto político de resultado de futebol, porque senão os técnicos das seleções vitoriosas seriam os maiores líderes políticos do Brasil. São respeitados, são admirados como os atletas e outros ídolos de outros esportes, mas acho que esse impacto é irrelevante. Acho que é bom para o país fazer uma boa Copa; ganhar uma boa Copa. É obrigação do governo cuidar disso, como fizemos; [deve] fazer o país funcionar, corrigir as deficiências, mas acho que isso não terá impacto político relevante”, disse, ao chegar para a Convenção Nacional de seu partido, o PCdoB, que resultou na declaração de apoio à candidatura de Dilma para a reeleição.
Apesar disso, Rebelo admitiu que o “alto astral” das pessoas “ajuda em tudo”, e disse acreditar que o otimismo e a confiança entre os brasileiros serão legados da Copa. “Eu creio que as pessoas recuperarão o otimismo, a capacidade de realizar não apenas os desafios individuais, mas também os desafios coletivos. As pessoas, as famílias, as comunidades e o país encontrarão uma energia nova para enfrentar os desafios e superar as nossas deficiências, que não acabarão com a Copa do Mundo”, disse o ministro.
Sobre a presidenta entregar a taça para a seleção campeã, Aldo disse que esse é o protocolo, e como “ela estará no Maracanã na final, ela fará a entrega”. O ministro disse não temer que a presidenta volte a ser ofendida pelos torcedores presentes, como aconteceu na abertura da Copa, no jogo entre Brasil e Croácia.
No ano passado, no fim da Copa das Confederações, Aldo Rebelo representou a presidenta Dilma na entrega da taça para a seleção brasileira porque o país passava pelo auge dos protestos de rua. Neste ano, ele diz que o clima é diferente, e a presidenta não sofrerá constrangimentos: “Naquela Copa das Confederações havia um clima de manifestações. Agora é um momento de festa. Não creio que haja qualquer tipo de manifestação”.
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