O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) aguarda o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre a representação contra o ex-prefeito de Lagoa da Canoa, Jairzinho Lira (PRTB).

De acordo com o presidente do MCCE em Alagoas, Antônio Fernando dos Santos, o Fernando CPI, há informações, com testemunhas, de que o candidato a deputado estadual teria utilizado da máquina pública para levantar caixa para a sua campanha. “São indícios fortes que correm contra o candidato”, declara.

Ele conta que os indícios apontam para uma suposta sequência de irregularidades no decorrer de seu mandato – que se encerrou em 2012. “Nós já vínhamos acompanhando o caso há algum tempo. E vínhamos recebendo informes, reunindo provas, de que o candidato poderia estar agindo de má fé”, avalia Fernando.

Vale lembrar que até o momento nada está confirmado. E, se caso o MPE constate que tais informações são verdadeiras, Jairzinho terá que responder por isso. E só depois passará pelo crivo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), podendo chegar até instâncias superiores – como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em caso de derrota, o candidato poderá se tornar inelegível e ser enquadrado na Lei Ficha Limpa.