Educação

Aécio apresenta propostas para o Brasil e rebate mentiras

Por Assessoria 17/10/2014 10h10


O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, apontou as mentiras e calúnias que a adversária e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), vem lançando ao longo da campanha eleitoral. Aécio foi o único a apresentar propostas para os próximos quatro anos do Brasil durante o debate promovido pelo SBT nesta quinta-feira (16/10).

Aécio acusou Dilma de conduzir uma campanha presidencial mais baixa da história da redemocratização brasileira. "A senhora infelizmente tem permitido o Brasil ver a mais baixa campanha da sua história democrática a partir da primeira eleição que tivemos de Fernando Collor", afirmou o candidato, que afirmou estar cansado de tantas ofensas e falsidades apresentadas pela petista.

Aécio referiu-se à tática semelhante à utilizada pelo então candidato presidencial Fernando Collor de Mello, em 1989, contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha. O candidato afirmou que Dilma promove uma campanha desrespeitosa e sem propostas.

"Eu sempre tive um cuidado muito grande em respeitar as pessoas, candidata, respeitar os adversários", afirmou. "Mentir e insinuar ofensas como essa não é digno de qualquer cidadão, mas é indigno por uma presidente da República, candidata", acrescentou Aécio.

Nas considerações finais, o candidato lamentou que nesta eleição tenha se perdido tanto tempo em tantas ofensas. "As mesmas ofensas que foram dirigidas a Eduardo Campos, depois a Marina Silva, agora são dirigidas a mim", afirmou.

Corrupção

Além de cobrar Dilma pela sequência de mentiras apresentadas na campanha, Aécio foi enfático ao demandar uma posição sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, revelado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, envolveu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

"A senhora sempre diz que não sabe de nada e não tem a menor responsabilidade sobre isso. Eu pergunto à senhora, candidata: de quem é a responsabilidade por tantos desvios de dinheiro público na Petrobras?", questionou Aécio. "Explique aqui, candidata, por que a senhora mantém hoje nomeado, por exemplo, na Itaipu Binacional, o tesoureiro do seu partido, que recebia propina para alimentar a sua campanha."

Aécio lembrou do caso de Erenice Guerra, a sucessora de Dilma como ministra da Casa Civil no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o cargo em setembro de 2010 em meio a denúncias de tráfico de influência. "O seu governo passará para a história como um governo com descompromisso com a ética", afirmou.

Confiança e inflação

Aécio reafirmou a certeza de que sua vitória vai resgatar a confiança dos brasileiros. "Temos um projeto de governo que vai combater a inflação com extrema firmeza e determinação. Que vai resgatar a confiança para que os investimentos voltem a gerar empregos no Brasil. Que vai cuidar da educação do seu filho. Eu quero ser presidente para conduzir pessoalmente uma política nacional de Segurança Pública. O ciclo de governo que aí está não tem mais condições de governar o Brasil".

Aécio reiterou que vai manter o fluxo de recursos para serem investidos em segurança de maneira contínua sem interrupção. Ele voltou a se comprometer ainda com a revisão dos códigos Penal e de Processo Penal para que a "sensação de impunidade não continue a prevalecer no país."

Aécio ressaltou que seu governo vai fortalecer a Polícia Federal, que foi sucateada no governo petista e vai reequipar as Forças Armadas. "As Forças Armadas não têm tido atenção do seu governo. A senhora prometeu há quatro anos veículos aéreos não tripulados, mas apenas dois foram colocados em funcionamento", afirmou.

O candidato criticou a postura de Dilma de terceirizar responsabilidades, como no controle da inflação e voltou a lembrar que a população hoje sente no próprio bolso a corrosão do poder de compra.

"Infelizmente, a inflação voltou a atormentar a vida dos brasileiros e das brasileiras, porque o seu governo foi leniente com ela. Fomos nós que controlamos a inflação lá atrás. Infelizmente o seu governo vai deixar uma herança perversa para o futuro. Inflação alta, crescimento baixo e perda de credibilidade. Sem credibilidade e não há investimento. Sem investimento, não tem emprego", afirmou Aécio.

União

Aécio deixou clara sua disposição de ser o presidente que vai unir o país e levá-lo à retomada do crescimento. "Eu quero ser presidente da República não para dividir de forma perversa e pouco generosa o Brasil entre nós e eles. Eu quero ser o grande presidente da integração nacional e da generosidade para com os brasileiros que mais precisam. Um presidente que não trate o adversário como inimigo a ser abatido a qualquer custo, que respeite a verdade", afirmou.