Polícia não descarta ciclo de amizade entre envolvidos na execução de Erick
O assassino, a mulher identificada nas investigações policiais como Kelly e o jovem Erick Jhonnes Batista dos Santos faziam parte do mesmo ciclo de amizades. Além disso, o filho da secretária de Cultura e Turismo de Arapiraca, Tânia Santos, teria sido executado na tarde da última quinta-feira (6), com pelo menos cinco tiros, dentro de seu veículo, uma Saveiro branca, em Arapiraca, a mando de um ex-namorado de Kelly, que estaria preso no presídio do Agreste, em Girau do Ponciano.
As informações foram repassadas nesta quinta-feira (13) por uma fonte do 7 Segundos, ligada às investigações.
Quando foi assassinado, Erick estava com Kelly dentro de seu veículo, na Rua Santa Bárbara, no bairro Eldorado. Assim que o jovem foi executado por dois homens em uma moto de cor vermelha, Kelly foi vista subindo em outra moto e deixando o local. Ela já foi ouvida pelos delegados que investigam a morte de Erick e, por tudo que envolve a situação, não foi descartada como pessoa que poderia ter teria levado Erick à morte.
“Entendo a importância da imprensa na sua função de informar a sociedade, mas nós da polícia também tem compromissos com as investigações e, de forma alguma, podemos dizer qualquer coisa que venha atrapalhar o curso dos autos. Porém, existe a possibilidade de a moça (Kelly Rambo) ter participado diretamente do assassinato, como também não. É um caso, como os policiais, muito dinâmico e que o rumo das investigações podem mudar a qualquer momento. Por isso, não podemos falar nada, assim como não posso confirmar se o assassinato, a Kelly e a vítima tinham um clico de amizade”, afirmou o delegado Antônio Carlos
Ainda segundo a fonte do 7 Segundos, a tese de crime passional, que não é comentada pelas autoridades por tudo que o delegado Antônio Carlos explicou, é forte.
“O que posso dizer é que a moça envolvida namorou um traficante, que, inclusive, está preso no presídio do Agreste, e mandou matar o Erick por ciúmes. Morreu por nada”, garantiu a fonte.
“Como afirmei antes, não posso comentar linhas de investigação”, reiterou o delegado Antônio Carlos.