Arapiraca

Denúncia : marginais usam obras do prédio do fórum de Arapiraca para praticar crimes

Por 7 Segundos 05/12/2014 07h07
Denúncia : marginais usam obras do prédio do fórum de Arapiraca para praticar crimes
Obra do juizado está parada há mais de um ano. - Foto: Claudio Barbosa7Segundos

Há dois anos os moradores do bairro Santa Edwiges estão convivendo com um vizinho indesejável: a obra de reforma e ampliação do prédio onde vai funcionar o novo Fórum Estadual de Arapiraca.

Segundo denúncias dos moradores do bairro os vândalos já derrubaram o portão que dá acesso ao interior do prédio e utilizam as instalações internas para usar drogas. Ainda segundo a vizinhança o local também serve de esconderijo para os marginais praticarem crimes. “A noite é um perigo, muitas pessoas que passam na calçada do prédio são vítimas de assalto” informou uma moradora . 

A obra que foi iniciada em julho de 2012 e deveria ter sido concluída em 240 dias, ou seja, em março de 2013, mas até agora, não foi concluída. No local já funcionou o juizado da Infância e Adolescência, a Defensoria Pública e os Conselhos Municipal e Tutelar da Infância e da Adolescência.

Em julho do ano passado a falta de pagamento dos salários dos funcionários contratados pela empresa de engenharia Técnico Rio Grandense de Obras Ltda, responsável pela obra, paralisou as atividades e desde então não foram retomadas.

O 7 Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas para saber o motivo de tanta demora na retomada das obras do novo prédio do Fórum Estadual.

Segundo a assessoria de comunicação  o setor do judiciário  responsável pela obra é o de engenharia  que  informou ter rescindido o contrato com a empresa Técnica Rio Grandense de Obras Ltda, porque a empresa  não cumpriu cláusulas contratuais.

O  setor de engenharia do TJ de Alagoas está em fase de análise da proposta da empresa que ficou em segundo lugar no processo de licitação da obra. Após analisar toda a proposta o TJ pode contratar a empresa ou ainda optar pela análise de outras propostas de  empresas que também participaram do processo licitatório.

A nota divulgada pela assessoria de comunicação informa ainda que a estimativa do prazo para a retomada das obras é de  de 60 dias.