Magoado por deixar CQC, Marcelo Tas esnoba proposta da Band
A notícia de que Marcelo Tas não continuará na Band em 2015 surpreendeu a direção da emissora. Um dia antes de dar entrevista dizendo que não renovaria com a casa, ele teve uma reunião com Diego Guebel, diretor-geral de Conteúdo, e deixou encaminhadas as negociações para um novo contrato para liderar a superprodução A História Não Escrita e projetos na área de jornalismo e nas emissoras de rádio do grupo. Tas e a Band acertaram de se reunir novamente em meados de janeiro, e a emissora não esperava que anunciasse em dezembro o fim do vínculo de mais de sete anos.
O contrato de Tas com a Band termina nesta quarta (31). Como apresentador do CQC, Tas recebe cerca de R$ 140 mil mensais. A ideia da Band era fazer um novo contrato, em novas bases. Além do salário menor proposto no novo contrato, Tas se incomodou com o fato de ter sido convidado a se retirar do CQC. Diferentemente do que ele vem divulgando, a iniciativa de mudar o apresentador principal partiu da emissora, não dele. Segundo uma fonte na produção do humorístico, Tas ficou magoado com a situação.
Executivos da Band ainda acreditam na possibilidade de ter Tas em 2015. Ele não comunicou a emissora de que está totalmente fora. Fez isso apenas pela imprensa. A Band o quer à frente de uma produção de apenas quatro episódios que misturará documentário com dramaturgia, recontando passagens marcantes da história do Brasil. Com o título provisório de A História Não Escrita, o projeto é um formato da Cuatro Cabezas, criadora do CQC.
O programa já foi produzido na Argentina e mostrou três fases da história do país, entre 1806 de 1943, com personagens famosos como Evita e Juan Domingo Perón. A ideia é fazer o mesmo no Brasil, mostrando os fatos e os pensamentos que moldaram o país.