Justiça

Veículos que estão nos pátios dos batalhões e na PRF serão leiloados

Por Redação 11/02/2015 19h07
Veículos que estão nos pátios dos batalhões e na PRF serão leiloados
- Foto: Divulgação

 O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, voltou a se reunir com o governador Renan Filho para tratar dos desafios e das ações que devem ser postas em prática para melhorar o sistema prisional do Estado. Durante o encontro, ocorrido nesta quarta-feira (11) na sede do TJ/AL, ficou acertado que os veículos apreendidos, que se encontram em delegacias e batalhões, serão leiloados pelo Judiciário.

 A iniciativa, de acordo com presidente do TJ/AL, vai desafogar esses espaços e contribuir com o trabalho das autoridades de segurança. “Já temos em planejamento a realização de uma licitação para que possamos promover o leilão desses inúmeros veículos”, afirmou Washington Luiz, que durante a reunião autorizou a deflagração do edital de credenciamento de leiloeiros.

 Ficou estabelecido o prazo de 15 dias para o credenciamento, a contar a partir do próximo dia 19. Após isso, o TJ/AL deve dar início aos leilões dos automóveis, assim como de alguns bens do próprio Judiciário.

Para o governador Renan Filho, a iniciativa é positiva e mostra o empenho do Tribunal em colaborar com os trabalhos de segurança em Alagoas. “Será dado um destino a esses bens que lotam e passam anos nas delegacias e pátios da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal atrapalhando a atuação das forças policiais”, destacou o governador.

 Desafios do sistema prisional

 No encontro, foram discutidas ainda a superlotação das unidades e a grande quantidade de presos provisórios. O governador disse estar ciente das dificuldades e que vai continuar adotando medidas para melhorar a segurança em Alagoas. “É preciso haver repressão, mas ela deve vir acompanhada de ações preventivas. A principal função do Estado é fazer com que a política pública funcione e que sejam dadas mais oportunidades às pessoas para que não ingressem no mundo do crime”, afirmou.