Uma situação inusitada tem chamado a atenção dos moradores do povoado Porteira, zona rural do município de Taquara, localizado no Agreste alagoano. Nos últimos trinta dias a água retirada de um poço é tão quente que os moradores não conseguem utilizá-la para tomar banho.

O fenômeno geográfico está acontecendo no sítio onde mora Petrúcio Inácio mais conhecido cmo “Pedro Susu”. De acordo com o agricultor no sitio não há rede de abastecimento de água e há mais de trinta anos a “cacimba” é a única fonte de água para matar a sede da família, tomar banho e usar nos afazeres domésticos como lavar louças, roupas etc.

Mas nos últimos trinta dias quando ele foi retirar a água percebeu que estava quente demais,então deixou o balde com água do lado de fora para esfriar um pouco. Então eles perceberam outro detalhe : a água demorava demais para esfriar.

Em entrevista ao portal 7 Segundos, Josete Maria, filha de seu Pedro disse que a família chegou a pensar que o “aquecimento” exagerado da água fosse provocado por um problema no equipamento que faz o bombeamento da água para a caixa dágua.

“Compramos outra bomba e fizemos a substituição mas a água continuou muito quente”, afirmou .

O fato curiosos chamou a atenção dos “cacimbeiros” profissionais experientes que cavam os poços nas áreas urbana e rural de Taquarana, que queriam entrar na cacimba para verificar o que estava acontecendo lá no fundo do poço.

“Tivemos medo que alguma reação química provocada por alguma substância ou aquecimento causasse asfixia ou outro problema na saúde dos cacimbeiros e não permitidos que eles entrassem no poço”, informou.

Análise

O caso chegou ao conhecimento da secretaria municipal de Meio Ambiente de Taquarana e no último final de semana uma equipe técnica acompanhada do secretário Antonio José Lourenci, foi até o povoado verificar a situação .

De acordo com Antônio Lourenci foi colhida uma amostra da água e será enviada ainda nesta segunda(23) para um laboratório em Maceió que deve emitir o resultado em cinco dias após a entrega da amostra.

O secretário informou ainda que há cerca de 8 meses o mesmo fenômeno natural aconteceu em no povoado Pintura , que fica a 6kms do sítio Porteira.