Arapiraca

Servidores da educação de Arapiraca paralisam atividades a partir do dia 16

Por Redação 03/03/2015 18h06
Servidores da educação de Arapiraca paralisam atividades a partir do dia 16
Juracy Pinheiro - Foto: Arquivo/7Segundos

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) e a cúpula da Secretaria de Educação de Arapiraca se reuniram na tarde desta terça-feira (03), numa assembleia realizada na escola Hugo Lima, no centro da cidade, para tentar um acordo entre as partes com relação ao reajuste salarial da categoria.

De acordo com a presidente da Seccional do Sinteal em Arapiraca, Juracy Pinheiro, o sindicato escutou atentamente todas as propostas da secretária de educação, Maria Gorete. "A secretaria quer que nós aguardemos as matrículas serem finalizadas. A ideia dela era de que a gente desse início às atividades no próximo dia 16, quando ocorre a tradicional semana de planejamento, até que a prefeitura se manifestasse com uma proposta concreta de reajuste salarial", informou.

Caso os servidores aceitassem, no próximo dia 19 seria realizada uma nova assembleia entre o sindicato e a secretaria para que fosse proposto um percentual para o ano de 2015.

Juracy informou com exclusividade para a equipe de reportagem do portal 7 Segundos que amanhã o Sinteal emitirá um Ofício informando aos órgãos competentes que os servidores não aceitaram a proposta e que a partir de 16 de março toda a categoria paralisará as atividades até que a prefeitura proponha um percentual justo.

Vale lembrar que no final do ano passado, a prefeita Célia Rocha (PTB) afirmou aos representantes do Sinteal que não dispunha de recursos para conceder aumento a categoria.

Na ocasião, vários professores se manifestaram contra a ação da prefeitura e denunciaram que existiam muitas contratações irregulares que acabavam "inchando" a folha do município.

De acordo com as denúncias da época, o gabinete municipal e várias secretarias estavam com contratações motivadas por compromissos políticos, o famoso "apadrinhamento" de pessoas que muitas vezes não tem a mínima capacidade de exercer a função.