Agreste

Criança quase tem olho perfurado após sofrer agressão em sala de aula

Por Redação 13/03/2015 13h01
Criança quase tem olho perfurado após sofrer agressão em sala de aula
- Foto: cortesia

O portal 7Segundos recebeu denúncias de que a violência na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador João de Oliveira e Silva, no povoado Lagoa do Félix em Igaci, está fora do controle.

De acordo com as denúncias de internautas alguns alunos frequentam as aulas portando facas e objetos perfurantes. Os professores são ameaçados e não conseguem controlar os atos de violência praticados por alunos rebeldes e agressivos.

Um exemplo dessa situação agravante são as constantes agressões sofridas pelo neto de Maria Gilvanete da Silva. Na semana passada o garoto J.V., que tem 8 anos chegou em casa com o parte do rosto perfurado com a ponta de um lápis e o olho roxo.

O menino relatou a avó que estava na sala de aula e a professora corrigindo a atividade de um outro aluno, quando o agressor deu um soco nele com um lápis entre os dedos.

“Meu neto podia ter ficado cego e o pior é que o menino que bateu nele tem apenas 8 anos de idade, alguém tem que tomar alguma providência”, afirmou desesperada a avó.

Essa não é a primeira vez que o neto de Maria Gilvanete sofre agressões. Ela relata que outra vez na mesma escola dois alunos seguraram o neto dela e quase enforcaram a criança.

 

 

A diretora da escola Edcleide Barbosa, confirmou o fato e disse que tomou todas as providências cabíveis em relação ao caso. 

“ Acionei o Conselho Tutelar e realizei uma reunião com os familiares dos alunos envolvidos e também com outros pais para que juntos, escola e família, possamos contribuir mutuamente nessas questão da agressividade ”, afirmou a diretora.

Edicleide Barbosa afirmou também que a Secretaria Municipal de Educação já foi informada da necessidade de um disciplinador escolar para ajudar a conter e controlar situações desse tipo.

“ O espaço físico da escola é pequena para 450 alunos que estudam no ensino fundamental I e II, precisamos de um apoio técnico pedagógico capacitado para lidar com toda essa demanda de alunos” finalizou a diretora.