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Seminário avalia aprimoramento de enfermeiras obstétricas

Por Assessoria 15/04/2015 19h07
Seminário avalia aprimoramento de enfermeiras obstétricas

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sediou, nesta terça-feira (14), o Seminário de Avaliação do Curso de Aprimoramento de Enfermeiras Obstétricas, onde foram apresentadas as experiências resultantes da atualização dos profissionais – de Maceió e Arapiraca – da socialização dos conhecimentos adquiridos e os reflexos das intervenções planejadas para as instituições que atuam a partir desse novo aprendizado.

Promovido pelo Ministério da Saúde – por meio da Área Técnica de Saúde da Mulher –, dentro da Rede Cegonha, o curso compõe um dos Programas de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde. É desenvolvido pelo Hospital Sofia Feldman – unidade hospitalar de referência nacional na área –, em parceria com a Escola de Enfermagem da UFMG e Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica – Abenfo, com o objetivo de capacitar enfermeiros obstetras de todo o País sobre boas práticas obstétricas e estratégias de humanização voltadas à integralidade do cuidado com a mãe, o bebê e a família, fomentando a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, com foco na melhoria da assistência ao parto e nascimento e na redução de cesarianas desnecessárias.

Depois de apreenderem todo o conteúdo teórico e prático do curso e conhecerem a vivência das unidades de assistência ao parto no Hospital Sofia Feldman, as enfermeiras obstetras passam, neste momento, pelo acompanhamento dos planos de ação por preceptoras do Ministério da Saúde. Os planos foram elaborados durante o curso e vêm sendo desenvolvidos nas unidades hospitalares de assistência materno-infantil do Estado, garantindo mais qualificação aos serviços.

“Atualizar os conhecimentos dos profissionais da área tem sido fundamental para implementarmos as mudanças necessárias à melhoria da assistência em Maceió. E com a parceria de todas as instâncias envolvidas nesse processo temos conseguido organizar os serviços e implantar a classificação de risco em todas as maternidades, fortalecendo a atuação dos enfermeiros obstetras que, atuando sob as diretrizes propostas pela Rede Cegonha e do cuidado humanizado, tem seu trabalho refletido no aumento do número de partos normais e na redução da morbimortalidade materna e infantil causadas por complicações de cesáreas desnecessárias”, destaca a coordenadora da Rede Cegonha em Maceió, Suzângela Dórea.

Resultado da mobilização de toda a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil – que integram iniciativas como o Colegiado de Maternidades e o Fórum Perinatal – a implementação desse novo modelo já é visto como um avanço significativo no atendimento.
“Esses profissionais já são especialistas na área e peças chave para a implementação desse novo modelo de atenção à mulher e ao bebê, pois o cuidado faz parte do seu trabalho. E estamos vendo na prática o que essa atualização tem feito pela assistência materno-infantil, qualificando e humanizando os serviços, ampliando o acesso, organizando a rede de atenção e garantindo uma maior segurança para mães e bebês. Sem dúvida, isso representa um grande ganho de qualidade”, afirma a coordenadora da Rede Cegonha no Estado, Syrlene Patriota.