Ações do Estado buscam diminuir o número de fumantes em Alagoas
O consumo de tabaco representa um grave risco para a saúde de todos. E, para diminuir o número de fumantes em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza ações educativas e campanhas para conscientizar a população sobre os riscos do fumo. Entre as principais doenças causadas pelo cigarro está o câncer de pulmão e problemas cardíacos.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Controle do Tabagismo, Vetrúcia Oliveira, o número de fumantes em Alagoas representa 7,2% da população adulta, com base em dados de 2014.
“O número de fumantes vem diminuindo e é importante frisar o papel das campanhas informativas e leis restringindo o consumo de tabaco em locais públicos. O fumo, no entanto, ainda representa um risco grave especialmente entre os mais jovens”, ressaltou a coordenadora.
Entre as ações realizadas pela Sesau estão as iniciativas educativas junto às escolas de nível médio e fundamental, além de faculdades e empresas. Vetrúcia Oliveira ressaltou que a Sesau também realiza ações de cooperação técnica com administrações municipais para a implantação de Programas de Controle do Tabagismo e capacitações sobre tratamento e implantação de ambientes livres do fumo.
Vetrúcia Teixeira salientou que os fumantes passivos também são vitimas dos males do cigarro e devem ter seus direitos preservados. Ela lembrou que os pais devem dar o exemplo evitando expor seus filhos, principalmente crianças e adolescentes, à fumaça tóxica.
“O fumante passivo também está exposto à fumaça e pode desenvolver doenças relacionadas ao tabaco. A lei existe para proteger essas pessoas especialmente crianças e adolescentes”, ressaltou a coordenadora.
A regulamentação para controle do tabaco também proíbe a propaganda comercial de produtos fumígenos em todo o território brasileiro e a venda para menores de 18 anos.
Já para o servidor público Valmir da Silva de 49 anos, que fuma 20 cigarros por dia, o consumo de nicotina ainda é um vício difícil de ser abandonado.
“Já tentei parar algumas vezes e nunca consegui. Espero que as pessoas, especialmente os jovens, não abram a porta para esse vício que tem prejudicado milhares de pessoas”, reforçou Silva.