A mãe de Renan, que foi executado por um  policial  durante um suposto assalto a um restaurante na cidade de Penedo, concedeu entrevista a uma rádio local e acusou o policial de ter matado propositalmente seu filho.

De acordo com ela, o  policial responsável pelo tiro que matou Renan, já conhecia seu filho e ao perceber que ele tinha entrado no restaurante, teria atirado na nuca dele.

"O policial atirou pra matar. Meu filho estava de costas pra ele quando foi atingido na nuca", relatou a mãe, em desespero.

Ela ainda acusou o agente de apontar provas falsas contra Renan, pois ele não estava de posse de um revólver como foi divulgado. "Meu filho estava com uma faca de serra na cintura. O revólver de calibre 38 que foi informado pelo policial não existe", disse ela durante a entrevista.

A esposa de Renan, Mariana da Silva Oliveira, classificou o crime como um ato covarde, pois seu marido não tinha como ter se defendido. "O policial é um assassino. Meu marido era pai de três crianças. Eu quero justiça", concluiu.

Contradição

A denúncia feita pela mãe de Renan contradizendo a versão oficial da polícia se assemelha ao caso do artista plástico Luciano Amorim, onde a família também contexta a versão policial.

Ela acredita que seu filho teria entrado no restaurante para beber e não para assaltar.