Arapiraca

Empresário de Arapiraca pode ter sido executado

Por Redação 19/08/2015 12h12
Empresário de Arapiraca pode ter sido executado
- Foto: Arquivo pessoal

As investigações da morte do empresário Manoel Messias ocorrida na noite desta terça-feira(18), no bairro Planalto, em Arapiraca, que inicialmente apresentava indícios de latrocínio podem ter uma reviravolta e apontar para execução. 

O empresário que atuava no segmento de equipamentos de segurança eletrônica foi assassinado quando trafegava de moto na companhia da esposa.

As primeiras informações levantadas revelam que o empresário teria percebido que uma moto com dois homens começou a segui-lo pelas ruas do bairro Planalto. Manoel Messias teria acelerado a velocidade do veículo na tentativa de fugir dos algozes, mas foi alcançado e ameaçado de morte.

Ao parar a motocicleta a vítima recebeu uma coronhada na cabeça e três tiros na perna esquerda, um dos tiros provavelmente acertou a veia arterial femural. Essa veia é uma das principais ramificações da Aorta, que leva o sangue do seu coração.
Se o tiro atingir essa artéria, em menos de um minuto leva a vítima à morte. Manoel Messias morreu antes mesmo de dar entrada na Unidade de Emergência do Agreste.

Nem a moto, nem a carteira contendo dinheiro e documentos da vítima foram roubados, o que fortalece a execução como principal linha de investigação. Apenas o telefone da  esposa foi roubado pelos suspeitos. De acordo com alguns agentes policiais o tipo 'modus operandi' dos suspeitos  caracteriza uma  execução.

“Se eles mataram para roubar teriam levado a motocicleta que tem um valor muito maior em relação a um simples celular. Somente a investigação policial vai confirmar ou não essa hipótese” afirmou um agente de polícia.

O delegado Magaiver Luiz, titular da delegacia especializada em Homicídio, localizada no Brisa do Lago, em Arapiraca, informou que este caso ainda não foi encaminhado para a Homicídios.

“Se as primeiras investigações da delegacia distrital apontarem homicídio e não latrocínio vamos ouvir a esposa da vítima entre outras testemunhas para no mais breve possível elucidar esse caso”, afirmou Magaiver.