Sinteal realiza assembleia e planeja protestos contra o governo
O Executivo estadual descumpriu o acordo tirado nas negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) e equipe de governo, encaminhando para aprovação na Assembleia Legislativa uma mensagem que não reproduz o que ficou aprovado na última audiência entre as partes, realizada no último dia 19 de junho, causando sérios prejuízos a todos os profissionais em educação, segundo o sindicato.
A resposta da categoria não poderia ser outra: diante de tanto desrespeito, os/as trabalhadores/as e o Sinteal, reunidos em assembleia geral realizada na manhã/tarde desta 6ª feira (18/09), na sede do Sinteal, no Mutange, vão realizar um grande Ato de Protesto contra a má-fé do governo, dia 22/09 (3ª feira), às 09h, em frente à sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), à Rua Barão de Penedo, no Centro de Maceió. A luta continua!
O reajuste aplicado de forma diferenciada entre magistério e demais profissionais da educação causou revolta no Sinteal e na categoria, colocados na assembleia. Em sua fala inicial, a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, explicou à plenária que o governo estadual “não cumpriu sequer os compromissos assumidos com o sindicato e, mais uma vez, esse governo engana a classe trabalhadora”.
Lideranças presentes em todas as audiências e reuniões da mesa de negociação entre governo e Sinteal, também falaram a vice-presidente do Sinteal, Célia Capistrano e a secretária de Assuntos Municipais, Darcir Acioli, que também fizeram uma avaliação aprofundada do difícil processo de discussão e negociação com o Executivo estadual, e fizeram duras críticas em relação à “má fé” do gestor, “negociando uma coisa e aplicando outra”, nas palavras da vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano.
Histórico de Luta
O período da greve, no entender de todas/os, foi difícil e o governo só avançou em suas propostas depois de muita luta, mesmo assim ficando longe das reivindicações cobradas pela categoria. Até em pontos que já haviam sido acordados, o gestor recuou e não cumpriu a palavra. “Em todas as mesas de negociação, o Sinteal fez questão de defender e exigir tratamento igualitário para todos os profissionais da educação, seja do magistério, seja os funcionários e funcionárias da área. O governo concordou, aceitou, mas, no texto sancionado e publicado no Diário Oficial do Estado, foi feita a separação”, denunciou a presidenta do Sinteal.
Apesar de aplicar o mesmo percentual de reajuste para todas/os as/os profissionais da educação, que ficou em 7% (sete por cento) no total, o governo parcelou de forma diferente, trazendo reais prejuízos às/aos funcionárias/os.
Atas da reunião Sinteal-Governo
Antes do início da assemleia foram distribuídas pelo Sinteal cópias da ata da reunião entre Sinteal e Governo estadual, comprovando o “compromisso assumido” e não cumprido pelo gestor.
Em todas as falas da plenária, o sentimento foi de insatisfação. Também indignada com o desrespeito dos gestores, a direção do Sinteal, que dirigiu a mesa, encaminhou uma proposta de construção de uma “agenda de protestos” contra o governador e o secretário de Estado da Educação.
Milton Canuto (Vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE) fez uma detalhada explicação sobre o cenário do estado, a situação da educação, as legislações próprias de cada categoria e também sobre as condições de negociação.
Agenda de lutas
18/09/2015
Ato Público de Protesto dos Profissionais em Educação da Rede Estadual
+ Ver mais
18/09/2015
Sinteal realiza assembleia com profissionais da educação da rede estadual e planeja protestos contra o governo
+ Ver mais
18/09/2015
Convocatória: Assembleia da Rede Estadual
+ Ver mais
17/09/2015
Gênero: contra o ódio, a desrazão e a intolerância
+ Ver mais+ Ver todas
Notícias
Sinteal realiza assembleia com profissionais da educação da rede estadual e planeja protestos contra o governo
18/09/2015
Publicado em Notícias | Comentar
Mais uma vez, o Executivo estadual descumpre o acordo tirado nas negociações entre o Sinteal e equipe de governo, encaminhando (para aprovação) na Assembleia Legislativa uma mensagem que não reproduz o que ficou aprovado na última audiência entre as partes, dia 19/06, causando sérios prejuízos a todos/as os/as companheiros/as profissionais em educação.
A resposta da categoria não poderia ser outra: diante de tanto desrespeito, os/as trabalhadores/as e o Sinteal, reunidos em assembleia geral realizada na manhã/tarde desta 6ª feira (18/09), na sede do Sinteal, no Mutange, vão realizar um grande Ato de Protesto contra a má-fé do governo, dia 22/09 (3ª feira), às 09h, em frente à sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), à Rua Barão de Penedo, no Centro de Maceió. A luta continua!
O reajuste aplicado de forma diferenciada entre magistério e demais profissionais da educação causou revolta no Sinteal e na categoria, colocados na assembleia. Em sua fala inicial, a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, explicou à plenária que o governo estadual “não cumpriu sequer os compromissos assumidos com o sindicato e, mais uma vez, esse governo engana a classe trabalhadora”.
Lideranças presentes em todas as audiências e reuniões da mesa de negociação entre governo e Sinteal, também falaram a vice-presidente do Sinteal, Célia Capistrano e a secretária de Assuntos Municipais, Darcir Acioli, que também fizeram uma avaliação aprofundada do difícil processo de discussão e negociação com o Executivo estadual, e fizeram duras críticas em relação à “má fé” do gestor, “negociando uma coisa e aplicando outra”, nas palavras da vice-presidenta do Sinteal, Célia Capistrano.
Histórico da luta
O período da greve, no entender de todas/os, foi difícil e o governo só avançou em suas propostas depois de muita luta, mesmo assim ficando longe das reivindicações cobradas pela categoria. Até em pontos que já haviam sido acordados, o gestor recuou e não cumpriu a palavra. “Em todas as mesas de negociação, o Sinteal fez questão de defender e exigir tratamento igualitário para todos os profissionais da educação, seja do magistério, seja os funcionários e funcionárias da área. O governo concordou, aceitou, mas, no texto sancionado e publicado no Diário Oficial do Estado, foi feita a separação”, denunciou a presidenta do Sinteal.
Apesar de aplicar o mesmo percentual de reajuste para todas/os as/os profissionais da educação, que ficou em 7% (sete por cento) no total, o governo parcelou de forma diferente, trazendo reais prejuízos às/aos funcionárias/os.
Atas da reunião Sinteal-Governo
Antes do início da assembleia foram distribuídas pelo Sinteal cópias da ata da reunião entre Sinteal e Governo estadual, comprovando o “compromisso assumido” e não cumprido pelo gestor.
Em todas as falas da plenária, o sentimento foi de insatisfação. Também indignada com o desrespeito dos gestores, a direção do Sinteal, que dirigiu a mesa, encaminhou uma proposta de construção de uma “agenda de protestos” contra o governador e o secretário de Estado da Educação.
Milton Canuto (Vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE) fez uma detalhada explicação sobre o cenário do estado, a situação da educação, as legislações próprias de cada categoria e também sobre as condições de negociação.
Agenda de lutas
Ao final da assembleia, a categoria aprovou a proposta de construção de uma “agenda de lutas e de protesto” contra o governo estadual, sendo que o primeiro ato público já está marcado: dia 22/09 (3ª feira que vem), às 09h, na porta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, à Rua Barão de Penedo, no Centro de Maceió.
A luta da educação continua.