Durante dois dias, os reeducandos do Presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano, serão beneficiados pelo mutirão inédito “Defensoria no Cárcere”. A iniciativa contemplou 302 custodiados na segunda-feira (21), primeiro dia de ação. Nesta terça-feira (22), os trabalhos terão continuidade para atender todos aqueles que estão privados de liberdade. A unidade do interior conta atualmente com 769 reeducandos.

O mutirão foi firmado por meio de uma parceria da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) com a Defensoria Pública Estadual. Durante a ação os custodiados recebem informações, orientações, além de ter seus processos peticionados. Além dos profissionais, estagiários auxiliam no trabalho de triagem dos reeducandos.

Os defensores públicos Andréa Tonin e André Chalub estão coordenando a ação no Presídio do Agreste. Segundo Andréa Tonin, o projeto é fundamental para aproximar a Defensoria do seu assistido. “Este trabalho era feito de forma individual, já com o mutirão ocorre de forma conjunta, beneficiando um número maior de reeducandos”, salientou a defensora.

O chefe Especial de Gestão Penitenciária, tenente-coronel Marcos Lima, reiterou a celeridade no trâmite dos processos. “Esta ação vem para dar agilizar a análise da situação dos custodiados, principalmente aqueles que cumprem prisão provisória. Vale destacar que todo o processo segue a recomendação da Lei de Execuções Penais”, concluiu.

O gerente do Presídio do Agreste, Alexandro Luz, falou sobre a facilidade e qualidade no atendimento. “Trata-se de uma ferramenta ágil para acompanhar a situação processual dos custodiados, fazendo um levantamento cientifico do perfil do reeducando alagoano de forma inédita. Para viabilizá-la, fizemos a organização logística e disciplinar na unidade”, comentou.

As próximas ações ocorrerão nos dias 05 e 06/10, Casa de Custódia da Capital; 13 e 14/10, Presídio Cyridião Durval e Silva; 19 e 20/10, Presídio Feminino Santa Luzia e Presídio de Segurança Máxima; 26 e 27/10, Núcleo Ressocializador da Capital e Centro Psiquiátrico Judiciário, e dias 10 a 12/11, Presídio Baldomero Cavalcanti. A intenção é atender no mínimo 70% dos custodiados do sistema prisional alagoano.