Alagoas

Números repassados pela Segurança Pública constam no Anuário

Por Redação com Agência Alagoas 16/10/2015 16h04
Números repassados pela Segurança Pública constam no Anuário

Embora tenha provocado a atenção da mídia e colocado Alagoas na 15ª posição em relação ao número de homicídios por cada 100 mil habitantes, o relatório apresentado pelo Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da Secretaria de Estado Segurança Pública (SSP/AL), confirma os dados postados no site da instituição e enviados, da mesma forma, à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) seguindo rigorosamente a contabilização.

Em 2014, Alagoas registrou 2.056 homicídios dolosos conforme o divulgado pelos técnicos que, diariamente, confeccionam as tabelas e gráficos da SSP/AL catalogados junto às polícias Civil e Militar. Logo, não há como atribuir ao Governo do Estado de Alagoas os números repassados nessa quinta-feira (15), em Brasília-DF.

Os dados repassados na abertura do Pacto pela Redução de Homicídios e Agenda de Fortalecimento Institucional, onde participam os nove estados do Nordeste, devem ser retificados pelo Ministério da Justiça (MJ) já que, segundo o Neac, não são dados consolidados de Alagoas.

Em nota, divulgada pela assessoria, na manhã desta sexta-feira (16), o Ministério da Justiça adiantou algumas justificativas.

A Secretaria de Segurança Pública aguarda o reparo para que seja evitada a especulação de que usa de má fé em suas divulgações e também manifestação equivocada de quem acompanha tais pesquisas.

Alagoas vem registrando oficialmente a queda dos índices de violência. A SSP/AL tem uma perspectiva para índices relacionados a assassinatos para cada 100 mil habitantes, até dezembro de 2015. Seguindo as estatísticas responsáveis pela construção dos gráficos diários, Alagoas e Maceió terão uma baixa de mais de 20%.

Pelas perspectivas da equipe do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da SSP/AL, tanto Alagoas como a capital estarão no patamar de 48, 5 mortes por 100 mil habitantes até o fim do ano, já reduzindo em 12 meses 21%. Apesar de não ser ainda o número idealizado pelo Anuário da Violência, já é considerado um grande avanço pelo secretário Alfredo Gaspar de Mendonça Neto