Julgamento do caso Roberta Sá é iniciado em Maceió
O julgamento de Leonardo Lourenço da Silva, acusado de matar a nutricionista Renata de Almeida Sá, em julho de 2014, no bairro Santa Amélia, na Capital, teve início às 14h30 desta segunda-feira (26), no Fórum de Maceió. A sessão, que não tem hora para terminar, está sendo presidida pelo juiz John Silas da Silva, titular da 8ª Vara Criminal.
Após a escolha dos jurados, o magistrado começou a oitiva das testemunhas. O primeiro a ser ouvido foi o primo da vítima, Victor Almeida de Holanda, que morava com ela em Maceió. "Renata era uma pessoa maravilhosa, carinhosa, amável. Estava noiva e pretendia se casar neste ano", disse.
A segunda testemunha foi José da Silva, que encontrou o carro da vítima abandonado em frente à oficina onde trabalha. "Achei estranho porque o carro estava com os faróis acesos e a chave em cima do pneu traseiro. Ainda não sabia que era da moça que havia desaparecido", afirmou.
O noivo da nutricionista, José Bráulio Ventura Vieira, foi a terceira testemunha arrolada pelo Ministério Público. Ele disse que estava com a vítima há quase dez anos. "Renata era uma pessoa fora de série. O mínimo que os familiares, amigos e a população esperam é que seja dada a pena máxima".
O irmão da vítima, Carlos Alfredo Ferro de Sá Júnior, também foi ouvido. "Era uma irmã excelente. Tínhamos uma relação muito boa. Era batalhadora e tinha um futuro excelente pela frente".
Carlos Alfredo Ferro de Sá, pai de Renata Sá, foi chamado ao plenário e pediu Justiça. "Esse crime não pode ficar impune. Uma pessoa dessa em liberdade põe em risco toda a população".
A última testemunha ouvida foi a mãe da nutricionista, Vaneide Vieira de Almeida. Ela disse que, dias antes do crime, chegou a comentar com a filha sobre um caso de estupro ocorrido em Maceió. "Só depois fiquei sabendo pela televisão que quem cometeu o estupro foi esse monstro que matou a minha filha. Ele acabou com a vida da gente e com os sonhos da Renata".
Após ouvir as testemunhas, será a vez de o réu ser interrogado. A acusação está sendo feita pelo promotor de Justiça Marcos Mousinho e a defesa tem à frente o advogado Lucas Bonfim.
O caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), Renata Sá estava entrando no carro quando foi abordada pelo acusado, que segurava uma arma. Ele assumiu a direção do veículo e ordenou que a vítima ficasse no banco traseiro.
Ainda segundo o MP/AL, Leonardo tinha a intenção de levar Renata a um motel, onde a estupraria. Ele, no entanto, desistiu do plano e dirigiu até um matagal, onde efetuou dois disparos contra a nutricionista.
Depois do crime, o réu abandonou o veículo próximo a uma oficina mecânica e fugiu. Leonardo acabou sendo filmado por câmeras de segurança que funcionavam no local e foi detido, dias depois. Na casa dele, a polícia encontrou a arma do crime e uma bolsa pertencente à nutricionista. Em depoimento, confessou o crime.
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