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Polícia investiga responsáveis por construção de submarino no Pará

Por G1 18/12/2015 12h12
Polícia investiga responsáveis por construção de submarino no Pará
- Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Pará investiga os responsáveis pela construção do submarino que foi apreendido na quarta-feira (16) nas proximidades de uma vila de pescadores localizada na região das lhas de Vigia, no nordeste do Pará. A suspeita é de que a construção era financiada por colombianos ligados a um esquema de tráfico de cocaína.

Segundo o delegado João Bosco Rodrigues Junior, diretor de Polícia Especializada, o submarino estava praticamente pronto, contando com sonar e sistema de refrigeração interno, restando apenas a instalação de alguns equipamentos eletrônicos.

A Polícia informou que a estrutura da embarcação tem cerca de 17 metros de cumprimento, três metros de diâmetro e cerca de quatro metros de altura, com capacidade de transportar uma carga de até 30 toneladas e transportar, pelo menos, 30 pessoas.

Segundo as investigações da Polícia, os responsáveis pela construção se instalaram na área desde setembro e realizavam uma vigilância ostensiva para não permitir a entrada de pessoas. Tanques de combustível usados pelo grupo foram encontrados nas proximidades, além de caixas de produtos eletrônicos com inscrições em espanhol.

Denúncia

A embarcação foi descoberta após denúncias anônimas recebidas pela Delegacia Geral, na última segunda-feira (14), e reforçadas pelo serviço telefônico Disque-Denúncia, fone 181, de que uma embarcação estava sendo construída em um braço de rio dentro de uma ilha no litoral de Vigia. O submarino seria usado no escoamento de grandes quantidades de drogas para fora do país, possivelmente, com destino aos Estados Unidos e à Europa.

Diante da informação, na terça-feira, policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu) foram deslocados à região para apurar as denúncias, sob coordenação dos delegados Hennison Jacob, da DRE, e Arthur Braga, da DPFlu.