“É importante que, além da força-tarefa que está nas ruas, visando combater o Aedes aegypti, a população também faça a sua parte, eliminando possíveis criadouros e abrindo as portas para os agentes”. É o que enfatiza a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, ao informar que, durante a próxima semana, os agentes de endemias estarão percorrendo 36 municípios alagoanos e, em Maceió, os bairros Farol, Gruta, Ouro Preto, Canaã, Jardim Petrópolis, Santa Lúcia, Tabuleiro, Antares, Benedito Bentes, Jacarecica, Garça Torta, Guaxuma, Riacho Doce, Pescaria, Ipioca e Serraria.

Desde a última terça-feira (5), os bombeiros, marinheiros, policiais e outros agentes públicos percorrem ruas da capital e de cidades do interior a procura de focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. À população, os agentes de endemias dos municípios pedem que atentem a qualquer risco de acúmulo de água, por mínimo que seja. Já nos locais com falta de água, a constante observação é para que se evite o desenvolvimento das larvas.

“O combate ao mosquito é uma responsabilidade não só dos órgãos públicos, mas de toda população. O Aedes aegypti se reproduz em qualquer lugar que houver condições propícias, como água parada e limpa. A conscientização da população e a tomada de medidas são fundamentais para a redução e erradicação desta doença no Brasil”, ressaltou Rozangela Wyszomirska.

Interior

Pilar, Piranhas, Major Isidoro, Campo Alegre, Anadia, Piaçabuçu, Jacuípe, Atalaia, Olho D’Água do Casado, Jaramataia, Teotônio Vilela, Maribondo, Jequiá da Praia, Porto de Pedras, Cajueiro, Água Branca, Batalha, Junqueiro, Belém, Coruripe, Campestre, Capela, Mata Grande, Belo Monte, Limoeiro de Anadia, Tanque D’Arca, Igreja Nova, Jundiá, Murici, Pariconha, Palestina, Taquarana, Mar Vermelho, Porto Real do Colégio e Novo Lino são os municípios que receberão a força tarefa esta semana.

Para evitar a propagação das doenças, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça o apelo à população e gestores municipais para que não acumulem água sobre lajes, pneus, vasilhas e calhas. Nessa última, remover constantemente qualquer material que impeça a passagem da água pela encanação.

“As caixas d’água, tonéis e baldes devem ser limpos constantemente e mantidos fechados e vedados. Isso também vale para os poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água limpa. As piscinas devem receber o tratamento da água com cloro em quantidade recomendada; já as desativadas devem permanecer secas”, orientou a secretária.

Outra postura que deve ser adotada pela população é o descarte adequado do lixo, evitando o depósito em terrenos baldios e latas de lixos sem tampa. “Até as bromélias podem abrigar as larvas por acumularem água entre suas folhas. É preciso considerar tudo e sempre que necessário avisar imediatamente ao agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada”.